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SOB INVESTIGAÇÃO

Após matança de 15 gatos, suspeitos são identificados pela polícia na Bahia

Um dos suspeitos já esteve envolvido em outro caso de envenenamento de animais há alguns anos

29 de julho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Moradores do distrito de Barra Grande, na península de Maraú, na Bahia, encontraram cerca de 15 gatos mortos neste mês de julho. A suspeita é de que os animais tenham sido vítimas de um envenenamento em massa.

Dois suspeitos de envolvimento nos crimes foram identificados pela Polícia Civil, mas os nomes não foram divulgados para que a investigação não seja prejudicada. Indignados com a crueldade, moradores registraram três boletins de ocorrência na delegacia de Maraú.

Caso seja confirmada a participação de um dos homens, trataria-se de um caso de reincidência, já que o rapaz esteve envolvido em outro caso de envenenamento de animais há alguns anos.

“Já enviamos intimações. Um dos suspeitos é uma pessoa que há alguns anos envenenou animais. E outro chegou procurar veneno, informando que queria matar gatos que estavam entrando no local que ele trabalha”, relatou ao G1 a delegada responsável pelo caso, Andréa Oliveira.

A delegada lembrou que, graças a uma mudança na lei que pune maus-tratos contra cães e gatos, os autores dos crimes podem ser punidos com pena de dois a cinco anos de prisão. E, segundo Andréa, caso os criminosos sejam presos em flagrante, não terão direito à fiança e só poderão ser soltos por meio de decisão judicial.

Lei Sansão

Sancionada no final de 2020, uma nova lei de proteção animal aumentou a pena para crimes cometidos contra cachorros e gatos no Brasil. Antes, esses crimes eram punidos com, no máximo, um ano de detenção, pena que era convertida em alternativas como a prestação de serviços à comunidade.

A legislação recebeu o nome de “Lei Sansão” em homenagem ao pit bull Sansão, que foi brutalmente torturado em Minas Gerais, tendo as duas patas traseiras decepadas. Paraplégico, ele não apenas se recuperou e provou o quão forte é capaz de ser, como serviu de incentivo para a aprovação da lei.

Com o aumento da pena, os criminosos que submeterem cachorros e gatos a maus-tratos poderão ser presos por um período de dois a cinco anos. Eles também poderão ser punidos com multa e com a proibição de tutelar outros animais.

A medida, no entanto, não protege os animais de outras espécies, excluindo a fauna silvestre e animais que são explorados pela sociedade, como galos, porcos, bois e galinhas.

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