Por Helena Terra  (da Redação)

Recentemente, uma história trágica se desenrolou em um abrigo para animais no condado de  Chesterfield, na Carolina do Sul, EUA, quando os corpos de dois cães foram encontrados em uma cova rasa, com tiros na cabeça.

Segundo informações do site da Care2, o abrigo está agora fechado e todos seus funcionários foram demitidos sem justa causa, enquanto alegações de que mais de 50 cães foram exterminados de forma semelhante por funcionários estão sendo apuradas.

A descoberta foi feita quando um voluntário de um fundo de resgate que reencaminha cães abandonados para seus lares visitou o abrigo para pegar vários cachorros e achou estranho haver tão poucos no local. Um funcionário explicou que os cães eram levados por outros funcionários mas nunca voltavam ao abrigo.

Um deles chegou a contar ao voluntário que os cães eram levados a um aterro e lá atiravam neles.

O voluntário contou a história para um colega da entidade de resgate da qual fazia parte e os dois munidos de uma pá, foram ao aterro.

Segundo o jornal The Washington Post, “Debbie Farhi agarrou a pá e começou a cavar o aterro. Ela encontrou um cão com um tiro na cabeça, ainda com sangue fresco sobre o corpo; adiante, ela encontrou outro. Neste momento, oficiais do controle de animais a pediram para deixar o local.”

O xerife Sam Parker que administra o abrigo, recebeu inúmeras críticas desde a descoberta, mas insiste em dizer que não sabia do que estava acontecendo, no entanto instaurou inquérito e fechou o abrigo.

Parker diz não saber por que matavam os cães a tiros ou por que havia armas no abrigo. Ao seu departamento foi dada a responsabilidade de cuidar do abrigo há dois anos, sendo responsável por cerca de 70 animais, sendo autorizado a praticar a eutanásia na maioria deles. Segundo ele, havia no abrigo injeções suficientes para eutanásia.

Parker no entanto procura trabalhar com entidades que realoquem animais abandonados em lares, que os busquem no abrigo e os levem para adoção.