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ESPÉCIE BRYDE

Após dois dias de sofrimento e exaustão, baleia de sete metros que encalhou em Jaguaruna (SC) morre

16 de junho de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Instituto Australis

A baleia que ficou dois dias encalhada na praia de Campo Bom, em Jaguaruna, no Sul do Estado, teve a morte confirmada no sábado (15), conforme informações do g1 SC. O animal estava sendo acompanhado pelo projeto ProFRANCA e autoridades públicas ambientais.

A baleia da espécie Bryde encalhou na quinta-feira (13), ainda viva. O animal era jovem e tinha cerca de sete metros de comprimento.

“Fizemos todo o esforço possível para conseguir colocar de volta pro mar, infelizmente não foi possível devido às características da praia: a maré é muito baixa, o banco de areia impediu a passagem dela. Conseguimos, inclusive, deslocar bastante ela ontem, mas não foi possível. Não pode atravessar um banco de areia em uma região mais profunda e não teve como vencer esse obstáculo”, relatou Karina Groch, diretora do ProFranca, ao g1 SC.

Segundo o instituto, a espécie é comum no litoral de Santa Catarina, mas os encalhes não são tão frequentes. Neste caso, como a baleia era mais jovem, isso pode ter colaborado. Karina afirma que a possível inexperiência da baleia possa ter feito com que ela entrasse nos bancos de areia da praia. Uma necropsia ainda deve ser feita.

O animal será removido da praia. Antes de ser enterrado, amostras serão coletadas para identificar o que provocou o encalhe.

As baleias Bryde

As baleias Bryde são consideradas grandes, podendo atingir até 15,5 metros de comprimento. Já o peso pode passar de 26 toneladas. Em média, os filhotes nascem com quatro metros de comprimento e pesam até 700 quilos.

As fêmeas são maiores que os machos. Outra característica marcante da espécie é que ela possui três quilhas na cabeça. A coloração normalmente é um padrão de cinza-escuro, com o ventre mais claro.

Segundo o Instituto Australis, esses animais normalmente viajam solitários ou em pequenos grupos, já que a espécie não realiza migrações, e é uma das poucas que não está considerada em perigo de extinção.

Fonte: NSC

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