Por Rafaela Pietra | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
O ZooFIT, Zoológico das Faculdades Integradas do Tapajós, em Santarém (PA), recebeu nesta quinta-feira a visita de representantes da Comissão de Direitos dos animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O objetivo era realizar uma vistoria no parque para apurar denúncias de maus-tratos aos animais que, segundo o relato, passavam fome.
Os representantes investigaram acusação de falta de estrutura e alimentação inadequada. De acordo com a representante da comissão de Defesa e Direitos dos Animais da OAB de Santarém, Jaqueline Costa, não foi constatada nenhuma inconformidade na alimentação dos animais, apenas problemas na infraestrutura do local. “Não foi constatada a falta de alimento, apenas a questão da infraestrutura. É objetivo da comissão e da OAB manter o funcionamento do zoológico, mas com segurança para os funcionários, visitantes e o bem estar e saúde dos animais que ali estão”, informou.
De acordo com o G1, fotos divulgadas na última semana, através das redes sociais, demonstram a extrema magreza dos animais, além do descaso da administração.“No zoológico de Santarém, as onças estão magras! Cinco onças num ambiente muito pequeno, fora a onça pintada que vive esperando por sua casa que nunca é construída por falta de verba. Hoje, nas ‘jaulas’ de todos os animais (macacos, quatis, jacus), só havia milho”, declarou, em publicação na rede social Facebook, uma das denunciantes, Edna Monteiro, inspetora ambiental.
Apesar da declaração da Comissão de Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as fotos registradas durante a denúncia demonstram que Zoos são locais onde não devem existir nenhum tipo de regulamentação e sim a extinção completa. Casos como este, assim como o do Zoológico do Rio de Janeiro, servem para demonstrar toda a crueldade cometida contra estes animais.
Nota da Redação: Escondida atrás das “boas intenções”, zoos, aquários e outros locais que exploram e mantém animais em cativeiro apenas para entretenimento humano são cruéis. É preciso entender e respeitar os direitos animais, presando por sua liberdade, cuidados e dignidade, afinal, eles não são objetos para serem expostos, servindo o prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.
