Depois de serem forçados a carregar e entreter turistas a maior parte de suas vidas, os elefantes Jahn e Chok agora andam livremente em um amplo espaço, onde os visitantes apenas podem observá-los ao invés de montar em suas costas ou assistir apresentações onde os “gigantes gentis” são obrigados a fazer truques antinaturais. O campo imenso fica em Koh Lanta, na Tailândia, agora batizado de “Following Giants” (“Seguindo Gigantes”).
Com a ajuda de ONGs de defesa dos animais, como a World Animal Protection, e doações, o local foi recentemente transformado de um campo tradicional de elefantes para turistas para um santuário onde apenas a observação dos animais é permitida, garantindo que os elefantes não vivam mais em cruel cativeiro.
Juntando-se a Jahn e Chok em “Following Giants” está Sow, de 55 anos, que trabalhou no setor de exploração madeireira e turismo por muitas décadas. Depois de 30 anos separados, imagens de vídeo capturaram o momento comovente em que Sow e Jahn se reúnem, entrelaçando suas trombas.
“Esses elefantes sofreram uma vida inteira de miséria, tanto no setor madeireiro, carregando troncos e pesos imensos, quanto no turismo, sendo explorados para entretenimento. Todos eles foram submetidos a um treinamento severo de quebra de sua vontade, para que pudessem interagir ‘com segurança’”, afirmou em um comunicado a diretora global de vida selvagem da World Animal Protection, Audrey Mealia.
A abertura de “Following Giants” segue o relançamento bem-sucedido de outro campo de observação tailandês ChangChill, ocorrido no início do ano passado, que também foi apoiado pela ONG World Animal Protection, para fazer uma mudança completa em sua forma de lidar com os animais.
A transição de ambos os locais oferece aos elefantes a liberdade de andar, pastar, tomar banho e socializar uns com os outros, tudo distante da presença humana. Anteriormente, Koh Lanta oferecia passeios de elefante, experiências de banho e interação direta com os paquidermes. Quando não estavam carregando turistas em suas costas, esses elefantes eram normalmente acorrentados, sem abrigo do sol ou elementos naturais, como chuva e calor, por horas todos os dias.
Locais que oferecem aos turistas a chance de assistir elefantes em santuários genuínos marcam uma transformação substancial em direção à uma mudança urgente e necessária na indústria de turismo que explora elefantes em cativeiro. As informações são do World Animal News.
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