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VÍRUS

Após coelhos, esquilos-zumbis com verrugas pelo corpo são vistos nos EUA

Esquilos com feridas e aparência debilitada têm gerado apreensão entre moradores de diversas regiões dos Estados Unidos e Canadá

18 de agosto de 2025
Giovanna Gomes
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação/Redes sociais

Recentemente, o surgimento de esquilos com feridas incomuns e aparência debilitada tem gerado apreensão em diversas regiões dos Estados Unidos e partes do Canadá. Os animais, frequentemente referidos como “esquilos zumbis” por alguns, apresentam lesões purulentas e áreas sem pelos, conforme reportado pelo Daily Mail.

Os primeiros registros desses esquilos afetados datam de meados de 2023, mas a frequência de avistamentos aumentou consideravelmente durante o verão do hemisfério norte. Essas observações levantaram alarmes entre a população local, que tem compartilhado imagens nas redes sociais, evocando reações variadas.

De acordo com especialistas em vida selvagem, a condição que aflige esses esquilos é conhecida como fibromatose do esquilo, uma infecção viral resultante da ação do leporipoxvírus. Este vírus se propaga principalmente através do contato direto entre os animais saudáveis, seja por meio de lesões abertas ou pela saliva de esquilos infectados. O mecanismo de transmissão é comparável à forma como o vírus do herpes se espalha entre humanos.

Confusão

Segundo o portal Monet, embora haja uma confusão frequente entre essa doença e a varíola do esquilo, que é uma enfermidade mais prevalente no Reino Unido e potencialmente letal para esses roedores, o leporipoxvírus tende a ter um curso menos grave. Na maioria dos casos, as lesões causadas pelo vírus desaparecem espontaneamente; no entanto, existem situações em que ele pode afetar órgãos internos, levando os animais à morte.

A respeito das preocupações acerca da segurança humana e animal, Shevenell Webb, representante do Departamento de Pesca e Vida Selvagem do Maine, esclareceu ao Bangor Daily News que os esquilos portadores desse vírus não representam riscos significativos para seres humanos, pets ou aves. “É como quando há uma grande concentração de pessoas. Se alguém está doente e a doença se espalha facilmente, outros vão contrair“, afirmou Webb. Apesar disso, ela desaconselha qualquer tentativa de captura dos animais afetados, ressaltando que a condição ocorre naturalmente e tende a se resolver ao longo do tempo.

Fonte: Aventuras na História

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