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RECUPERAÇÃO IMPORTANTE

Após cinco meses de reabilitação, águia-cinzenta volta à natureza no Mato Grosso do Sul

Ave de rapina, que está ameaçada de extinção, foi resgatada com traumatismo

21 de junho de 2025
Geniffer Valeriano
2 min. de leitura
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Ave de rapina durante tratamento no CRAS. Foto: Divulgação

Cinco meses após ser resgatada, uma águia-cinzenta foi devolvida à natureza após passar por processo de reabilitação no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande. A espécie, de grande porte e rara, está ameaçada de extinção no centro-leste da América do Sul, sendo encontrada na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil.

Uma águia-cinzenta, espécie rara e ameaçada de extinção, foi devolvida à natureza após cinco meses de reabilitação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande. A ave havia sido encontrada com traumatismo cranioencefálico às margens da rodovia MS-040. A soltura ocorreu próxima ao local do resgate, com sucesso. O CRAS informou que, desde o início de 2025, cerca de 200 animais foram reabilitados e devolvidos à natureza, número que reflete os impactos das ações humanas na fauna silvestre.

O resgate foi realizado no dia 11 de janeiro pela PMA (Polícia Militar Ambiental), após a ave ser encontrada ferida às margens da rodovia MS-040. Após avaliação, foi constatado que ela havia sofrido um traumatismo cranioencefálico.

Típica de áreas abertas e de cerrado, a águia-cinzenta está classificada como vulnerável na lista de animais ameaçados. Durante o tempo em que permaneceu no CRAS, a ave passou por reabilitação física até estar apta para retornar ao seu habitat natural.

A soltura ocorreu na última quarta-feira (11/06), próxima ao local onde foi resgatada, mas só foi divulgada nesta terça-feira (17/06). “Foi solta com sucesso, alçando voo com vigor. A reabilitação e reintrodução da águia são consideradas fundamentais para a conservação da espécie e da fauna silvestre”, informou o centro.

Mais resgates

Desde o início de 2025, cerca de 200 animais passaram por reabilitação no CRAS e foram devolvidos à natureza. Segundo a instituição, o número está dentro da média anual e reflete a alta incidência de animais feridos em decorrência de ações humanas, como atropelamentos, queimadas, desmatamento e tráfico.

Fonte: Campo Grande News

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