Percorrer a Avenida Lúdio Martins Coelho, em Campo Grande, e se deparar com um animal atropelado é rotina semanal para o trabalhador do comércio Marcos Felix. Ele denunciou a situação ao Direto das Ruas, neste sábado (5)

“Toda semana tem um animal atropelado aqui, principalmente capivara. Em setembro, contei cinco. Este mês, já contei dois”, diz Marcos.

Ele é morador do Bairro Oliveira e cruza a avenida praticamente todos os dias desde que ela foi inaugurada, há 12 anos.

Além de capivaras mortas, ele diz já ter visto cotia e quatis, por exemplo. Não se lembra de ver condutores feridos por causa do impacto com os animais, mas lembra que existe esse risco.

Segundo Marcos, o trecho mais crítico para atropelamentos fica entre a Base Aérea de Campo Grande e o supermercado Fort Atacadista. Ele enviou fotos de duas capivaras atropeladas que amanheceram entre as Rua Dona Tomasia Rondon e a Rua Antônio Garcia de Freitas, para comprovar a denúncia.

Velocidade – O abuso da velocidade pelos condutores é a principal causa dos atropelamentos, avalia o morador. Ele sugere que a Prefeitura de Campo Grande adote medidas para contê-lo.

Havia um quebra-molas no trecho mais perigoso e com mais animais, diz o morador, mas ele foi retirado.

“Muitos motoristas e principalmente motociclistas trafegam nesta avenida em alta velocidade. Nossa sugestão é recolocar redutores de velocidade nos dois lados da via”, fala.

Iluminação – No início de outubro, fumaça densa emitida por queimadas e falhas nos postes de iluminação pública prejudicou a visibilidade na mesma avenida à noite.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa para comentar possíveis medidas para evitar atropelamentos, confirmar se houve retirada de um quebra-molas e informar se o problema com a iluminação foi resolvido. Não houve retorno até o fechamento desta matéria.

Fonte: Campo Grande News