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PRESSÃO DE ATIVISTAS

Apenas uma companhia aérea ainda transporta macacos de laboratório

29 de agosto de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Um dos setores em que os ativistas de direitos animais tem conseguido sucesso é no transporte de macacos de laboratório. Pressionadas, empresas aéreas do mundo todo foram, uma a uma, desistindo de transportar os animais, que tem quase sempre os Estados Unidos como destino.

Depois que praticamente todas as empresas saíram do mercado. De acordo com a organização de proteção animal PETA, grandes companhias aéreas como Lufthansa, United, China Southern, Delta, Cathay Pacific, Air China, British Airways, Air France e EgyptAir pararam de transportar primatas destinados a fins experimentais.

Agora há uma última companhia sob crítica dos ativistas, a espanhola Wamos Air. Em uma publicação no Twitter, a PETA diz: “EgyptAir parou de transportar macados da África e Ásia para laboratórios após pressão de entidades da PETA e 100.000 e nossos ativistas”. E prosseguiu, “agora vamos fazer com que a Wamos Air faça o mesmo. Avise às empresas aéreas que macacos não são carga”.

 

Segundo a PETA, todos os anos, milhares de macacos são transportados para os EUA para serem presos em laboratórios e usados em experimentos em que são frequentemente cortados, envenenados, aleijados, viciados em drogas e mortos. Esses animais são criados em cativeiro em fazendas industriais esquálidas.

Quando chega a hora de serem enviados para suportar os experimentos, os macacos são colocados em pequenas caixas de madeira e transportados nos porões de carga dos aviões por até 30 horas. Assim que chegam aos EUA, esses macacos esperam até serem carregados em caminhões e transportados para instalações em todo o país.

Perigoso para humanos

Os ativistas dos direitos animais também defendem que o transporte dos animais resulta em riscos para os humanos. Em janeiro deste ano, por exemplo, um caminhão tombou no estado americano da Pensilvânia, transportando macacos que haviam entrado no país pela Kenya Airways.

Nesse acidente, cerca de cem animais escaparam e alguns tiveram contato com humanos. Segundo Peta, os macacos ainda não haviam passado pela quarentena e seu estado de saúde não era claro. Desde o incidente, a Kenya Airways também parou de transportar macacos para laboratórios.

 

Fonte: Aeroin

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