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COMPORTAMENTO

Ansiedade e depressão estão cada vez mais comuns entre os cães e gatos

Veja os sinais de que seu animal doméstico está com algum transtorno e o que você pode fazer para prevenir que ele passe por isso

31 de março de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Transtornos como ansiedade e depressão vem afetando cada vez mais cães e gatos, causando grande preocupação para seus tutores por não saberem lidar com essas condições. A veterinária Tainá Barbosa, de Belém, aponta fatores como a separação dos tutores, a falta de atenção e mudanças no ambiente.

Por serem mais dependentes emocionalmente, esses transtornos são mais comuns em cães do que nos gatos. Ficar muito tempo longe de seus tutores pode ser um gatilho para ansiedade e depressão entre os cachorros.

No caso dos gatos, há diversos motivos que podem acarretar essas condições. “Os gatos são muito individualistas, então se deixarem eles assim e durante um período sozinhos eles já não sentem muito porque eles são muito independentes. Porém, nos gatos a ansiedade vem se apresentando mais na questão de troca de ambiente, ou quando chega um novo animal em casa, gera uma irritação que pode causar queda de pelos, lambeduras excessivas, surgimentos de placas”, explicou Tainá em entrevista ao O Liberal.

A veterinária destaca que os principais sintomas desses transtornos nos animais domésticos são lambeduras excessivas, mudanças na alimentação e no comportamento, incluindo letargia e desinteresse. É muito importante que os tutores fiquem atentos à mudanças comportamentais nos cães e gatos, e, caso note algo do tipo, levá-los ao veterinário.

Para prevenir a depressão e ansiedade nos animais domésticos você pode oferecer brinquedos interativos, passear com o animal, modificar o ambiente, oferecer recompensas e estimular o instinto de caça.

“Oferecer brinquedos interativos. No mercado existem vários brinquedos, por exemplo, ou fazer mesmo. Ou você pode fazer uma garrafa pet com petiscos dentro para que o animal tente tirar e comer, isso gasta energia do animal. Já existem umas vasilhas de comida para os animais que são especificamente para aqueles que comem muito rápido ou em excesso, ou que comem menos. Modificar o ambiente em relação aos brinquedos, oferecer recompensas, que é uma forma divertida para estimular o pet a usar brinquedos e alimentos”, detalhou a veterinário.

Outra dica é oferecer outros alimentos ao animal, como legumes e frutas, mas sempre com a orientação de um especialista. Além disso, é importante sempre estimular esse cão ou gato a gastar energia, por meio de brincadeiras ou passeios.

O tutor também pode ensinar os animais, principalmente o cachorro, algum tipo de brincadeira que ele possa fazer sozinho, para que ele não sinta tanto os momentos que as pessoas da casa estão fora.

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