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Somente este ano mais de 2 mil cães foram mortos

28 de dezembro de 2013
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Foto: Divulgação/A Tribuna
Foto: Divulgação/A Tribuna

Desde o mês de novembro o Centro de Controle de Zoonoses de Rondonópolis (CCZ) tem aceitado animais somente mediante exame que comprove alguma zoonose – doença de animais transmissíveis ao homem e vice e versa. A medida, que se tornou lei federal este ano, deve diminuir o número de animais “eutanasiados” (mortos), de acordo com o coordenador do órgão, Marcelo de Oliveira.

Este ano foram mortos ao todo 2217 cães pelo centro de controle. Destes, 893 estavam infectados com leishmaniose e 1324 por outras enfermidades. Este número poderia ter sido maior, segundo observou o coordenador do CCZ, visto que, depois da “filtragem de cães” dada a partir de novembro, o volume de cães deixados lá diminui em até 60%.

Segundo Marcelo Oliveira, somente os cães que não têm perspectiva de melhora são mortos.

As principais doenças de zoonose que incidem no município são raiva, leishmaniose e dengue. A leishmaniose tem maior índice de manifestação na região do Jardim Gramado, próximo ao CAIC. O coordenador alerta que a melhor forma de evitar as doenças é mantendo o quintal limpo e fazendo regularmente dedetização, para impedir a proliferação do mosquito transmissor.

O coordenador reclamou que há uma grande dificuldade das pessoas entenderem a real função do CCZ. “Muitas pessoas não querem mais seus animais e trazem eles para cá, como se aqui fosse alguma espécie de descarte, quando o que fazemos é tratar doença de zoonose”, disse.

Fonte: A Tribuna 

Nota da Redação: Apesar do coordenador afirmar que somente ocorre eutanásia em cães sem perspectiva de melhora, é fato que diversos CCZs utilizam desta prática para “se livrar” dos cães que aparecem. A melhor opção é sempre medicar o animais e realizar tratamentos para sua melhora, sem tomar como possibilidade a eutanásia.

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