Conhecido como molusco Ming, trata-se de um bivalve islandês cujo nome científico é Arctica islandica. Ele provou ser ainda mais antigo do que se imaginava quando os cientistas o descobriram, em 2006.
Na época, os cientistas definiram sua idade em 405 anos. Ele foi batizado oficialmente com seu nome e passou a ser chamado carinhosamente pela Ciência como Ming e entrou para o Guinness Book of Records. Depois, os pesquisadores resolveram analisar novamente, mas com mais detalhes, e descobriram que, na verdade, Ming tinha 507 anos.
“Tinha” porque os pesquisadores o mataram quando resolveram abri-lo para estudar detalhadamente a sua idade.
O biólogo Doris Abele, do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha, declarou que o baixo consumo de oxigênio pode ser uma das explicações para a longevidade do animal: “Quando um animal tem o metabolismo tão lento, normalmente isso significa que sua vida será muito longa. Mas, eu também acho que isso tem razão em seus genes”.
A vida longa do molusco terminou em 2006 quando os pesquisadores resolveram analisar sua estrutura interna. Eles lamentaram a morte de Ming e tentaram se defender dizendo que animais mais velhos que Ming também podem ter sido capturados para pesquisa.
Fonte: R7