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Helena Lagonelle é ativista atuante na causa dos direitos animais. Hoje ela precisou atuar no resgate de um animal acidentado e precisa de ajuda. Segue seu depoimento:
“Hoje, estava saindo para a faculdade por volta de 11h30 e, ao me preparar para fechar a porta, escutei ganidos muito altos e já pensei: “alguém foi atropelado” Desci às pressas, e vi o movimento na estrada. Bem em frente ao portão do condomínio, tinha uns rapazes no ponto do ônibus que foram para a estrada desviar o trânsito para os outros carros não passarem por cima, mas estavam com medo de mexer no cachorro. Me aproximei, tinha bastante sangue, e ele não se mexia. Peguei-o e levei pro outro lado da estrada, trouxe pra dentro do condomínio, era um que abandonaram aqui na estrada havia uns 3 ou 4 dias. Fiquei em desespero, sem saber o que fazer! Sabia que não podia deixa-lo ali, jogado, mas támbém não podia faltar aula (mas tive que faltar, creio que estou reprovada). Acabei ficando com ele no colo pensando no que fazer…
Pedi ajuda a TODOS que eu conheço no condomínio, que têm carro e que estavam em casa, para me levar até a UFRural-RJ e implorar para ajudarem ele de graça, já que agora todos os serviços lá são cobrados. As desculpas foram variadas, mas no fim das contas, já sabem, estava sozinha, cheia de sangue com o cachorro no colo.
Fui na cara dura num consultório aqui do lado pedir ajuda. A veterinária me olhou supertorto e ainda me disse que “nessas horas é melhor nem se envolver”, quando expliquei toda a situação. Mas ele começou a chorar de novo, e ela, como estava saindo para o almoço, me levou até a clínica mais próxima, pois ali é só consulta.
Passei mais óleo de peroba ainda na minha cara e fui com ela até a Rural Vet, fica um pouco depois do shopping, na Estrada do Mendanha. Chegando lá, fomos muito bem atendidos e a veterinária que atendeu ele foi um doce. Expliquei a situação pra ela, porque ao entrar vi que a consulta era 50 reais. E como vcs sabem, minhas condições financeiras não são das melhores. Daí ela imobilizou o braço, e disse que ele precisa de um raio X e cirurgia. Lá eles fazem, mas só o raio X fica em 80 reais, e depois vêm os procedimentos cirúrgicos e a internação, e como ela entendeu minha situação, disse que o máximo que poderia fazer seria imobilizar o braço dele, fazer umas aplicações de analgésicos e anti-inflamatório. Eu disse que só tinha 20 reais, ali comigo, perguntei se não poderia deixar minha identidade lá e depois levar o resto do dinheiro, aí ela cobrou só as aplicações e deixou por vinte mesmo, sem cobrar a consulta.
Agradeci imensamente, mas não está tudo resolvido… Agora ele está aqui, com dores, sem ter pra onde ir. Aqui ele nao vai poder ficar, a casa não é minha. E ele está apenas imobilizado, mas a fratura é séria, o rádio está quebrado mesmo, dá pra rodar a mão dele em 360 graus direto. Ou seja, preciso urgente de alguém para levá-lo comigo até a fazenda modelo, lá eles fazem cirurgia de graça nao é? E algum lugar pra ele fica no pós-operatório também.
Até demorei a postar a segunda parte, pois fui vê-lo agora, porque estava chorando, ele está sangrando por onde ela fez a imobilização, muito sangue no chão. Ele chorando…”
Não deixemos que uma pessoa que teve a iniciativa de ajudar um animal se sinta desamparada: precisamos de alguém que possa transportá-lo de carro para a fazenda Modelo (de Campo Grande para a Ilha de Guaratiba) ou ajuda para pagar um táxi dog; doação de remédios ou ajuda para comprá-los (analgésicos, anti-inflamatórios, etc.); lar temporário para ele se recuperar, até que seja encaminhado para um adotante.
Para ajuda em depósito:
Itaú
Ag: 6124
CC: 801157
Neuza Maria da Silva de Melo (mãe da Helena)
Contato – Helena Lagonelle : (21) 81292954 / 96524669 / 23944338 / 31552808
E-mail: [email protected]
OBS: Como o Ula não recebe ajuda financeira, seja de pessoas físicas ou jurídicas, e não tem como objetivo de atuação o resgate de animais; não temos estrutura nem recursos para auxiliar essa situação. Desta forma, pedimos humildemente por ajuda, em nome desse cão e a favor dele.