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RECOMEÇO

Animais vítimas de incêndios voltam para a natureza em SP

Macaco-prego, tamanduá-mirim e furão já retornaram à vida livre. Outros 44 animais seguem internados.

15 de outubro de 2024
Miriele Costa
2 min. de leitura
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Tamanduá-mirim que foi reabilitado no Cetras Morro de São Bento, em Ribeiro Preto (SP) – Foto: Semil

Animais atingidos pelos incêndios florestais no estado de São Paulo começam a ser devolvidos à natureza. Depois de passarem por processos de tratamento e reabilitação, um macaco-prego, um tamanduá-mirim e um furão já foram soltos.

A soltura mais recente foi do macaco-prego socorrido pela Polícia Militar Ambiental no município de Cajuru, em 27 de agosto. O animal estava desmaiado, com queimaduras na face e patas queimadas, além de insuficiência respiratória por inalar fumaça. Bento, como passou a ser chamado, permaneceu no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) Morro de São Bento, em Ribeirão Preto, por 45 dias, e retornou à vida livre na sexta-feira (11 de outubro).

O tamanduá-mirim foi resgatado em em uma estrada que liga Ribeirão Preto a Dumont no mesmo dia do macaco-prego, com as patas queimadas e muito desidratado. Ele recebeu os primeiros socorros em uma clínica veterinária e foi encaminhado ao Cetras Morro de São Bento, onde recebeu o nome de Bentinho.

Bentinho passou um mês em reabilitação, com atenção para as queimaduras, hidratação, nutrição e fisioterapia para fortalecer os músculos das patas e melhorar sua habilidade. Após recuperado, ele foi solto em uma área às margens do rio Pardo.

Nas próximas semanas outros animais reabilitados serão devolvidos à natureza. Uma paca está totalmente recuperada. A equipe da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) ainda não definiu datas, mas afirmou que a soltura será em breve.

Mais de 40 animais ainda estão em tratamento

De acordo com a Semil, desde agosto, quando começaram os grandes incêndios em área de vegetação no estado de São Paulo, 102 animais foram levados aos Cetras para receber tratamento. Desse total, 55 deles não resistiram aos ferimentos e morreram, três já voltaram para a natureza e 44 seguem em tratamento.

Atualmente, o estado de São Paulo conta com 26 Cetras equipados com instalações especializadas e equipes de veterinários e biólogos para atendimento de fauna silvestre.

Fonte: Fauna News

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