Esses animais utilizam diferentes vocalizações, comparadas a canções, para se comunicar com os colegas, além de demarcar território. Concentrando suas energias em uma única frequência, os gritos são longos e característicos, adaptados para viajar por longas distâncias através da densa vegetação da floresta tropical.
Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram mais de 400 gibões oriundos de 92 grupos em 24 localidades – ao todo, seis espécies diferentes –, e relacionaram o grito com a espécie e localização dos macacos, assim como sua variação genética. Os resultados mostram que cada gibão possui uma maneira ligeiramente diferente de cantar, o que varia de local para local.
De acordo com os cientistas, ser capaz de identificar um gibão pelo seu canto permite um melhor controle de suas populações, visto que muitas vezes é difícil obter amostras genéticas dos animais e sua coloração pode variar dentro de uma mesma espécie.
Fonte: Hypescience