A umidade relativa do ar em Belo Horizonte (MG) despencou nos últimos dias e deve permanecer abaixo dos 30% até a próxima semana. A Defesa Civil da cidade emitiu um alerta e orientou as pessoas a se hidratarem bem. E, se as pessoas sofrem com a secura, com os animais não é diferente.
O problema é que não dá para pedir para cães e gatos beberem mais água.
“Em geral, eles bebem mais no verão, porque estão com calor. No inverno, mesmo com o tempo seco, é mais difícil que o cão e o gato bebam muita água”, diz o médico veterinário José Lasmar.
Segundo ele, o que os tutores podem fazer é incentivar os animais, oferecendo, por exemplo, mais alimentos frescos e úmidos como os sachês.
Cuidados nos passeios
A educadora animal, Isabela Jardim diz que os horários e a intensidade dos passeios dos cães devem ser adaptados. Os tutores devem dar preferência para os períodos da manhã e noite. Além disso, o que vale para as pessoas também vale para eles.
“Espalhar toalhas molhadas e bacias de água pela casa ajuda muito. Se der para ter um umidificador, melhor ainda”, diz Isabela.
A educadora lembra também que os gatos, naturalmente, já bebem pouca água, e que as fontes de água são ótimas opções para incentivá-los nesta tarefa.
Sinais de alerta
Os cães e gatos dão pistas de que podem estar desidratados, mas nem sempre elas são perceptíveis para os tutores.
Segundo o médico veterinário José Lasmar, é possível perceber a perda da elasticidade da pele do animal, principalmente no dorso, e também o afundamento do globo ocular.
“Além disso, animais de focinho curto, como os das raças shih-tzu, pug e buldogue francês, costumam sofrer mais com o problema”, alerta.
De qualquer forma, o veterinário aconselha que, a qualquer sinal de mudança de comportamento, o animal deve ser levado a uma clínica para ser examinado por um profissional.
Fonte: G1