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CUIDADO

Animais também sofrem com o tempo seco; veja dicas para ajudá-los a enfrentar a baixa umidade do ar

A umidade relativa do ar em Belo Horizonte (MG) despencou nos últimos dias e deve permanecer abaixo dos 30% até a próxima semana.

26 de agosto de 2022
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Foto: Ivo Costa | Arquivo pessoal

A umidade relativa do ar em Belo Horizonte (MG) despencou nos últimos dias e deve permanecer abaixo dos 30% até a próxima semana. A Defesa Civil da cidade emitiu um alerta e orientou as pessoas a se hidratarem bem. E, se as pessoas sofrem com a secura, com os animais não é diferente.

O problema é que não dá para pedir para cães e gatos beberem mais água.

“Em geral, eles bebem mais no verão, porque estão com calor. No inverno, mesmo com o tempo seco, é mais difícil que o cão e o gato bebam muita água”, diz o médico veterinário José Lasmar.

Segundo ele, o que os tutores podem fazer é incentivar os animais, oferecendo, por exemplo, mais alimentos frescos e úmidos como os sachês.

Foto: Isabela Jardim | Arquivo pessoal

Cuidados nos passeios

A educadora animal, Isabela Jardim diz que os horários e a intensidade dos passeios dos cães devem ser adaptados. Os tutores devem dar preferência para os períodos da manhã e noite. Além disso, o que vale para as pessoas também vale para eles.

“Espalhar toalhas molhadas e bacias de água pela casa ajuda muito. Se der para ter um umidificador, melhor ainda”, diz Isabela.

A educadora lembra também que os gatos, naturalmente, já bebem pouca água, e que as fontes de água são ótimas opções para incentivá-los nesta tarefa.

Sinais de alerta

Os cães e gatos dão pistas de que podem estar desidratados, mas nem sempre elas são perceptíveis para os tutores.

Segundo o médico veterinário José Lasmar, é possível perceber a perda da elasticidade da pele do animal, principalmente no dorso, e também o afundamento do globo ocular.

“Além disso, animais de focinho curto, como os das raças shih-tzu, pug e buldogue francês, costumam sofrer mais com o problema”, alerta.

De qualquer forma, o veterinário aconselha que, a qualquer sinal de mudança de comportamento, o animal deve ser levado a uma clínica para ser examinado por um profissional.

Foto: Isabela Jardim | Arquivo pessoal

 

 

Fonte: G1

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