Por David Arioch
Uma recente investigação da organização World Animal Protection (WAP) revelou que animais estão sofrendo maus-tratos para entreter turistas em atrações filiadas à Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (WAZA).
Em 12 dos principais zoológicos e aquários do mundo visitados pela organização, os animais foram submetidos a situações cruéis e degradantes. “Presenciamos cenas chocantes como tigres e leões sendo explorados em espetáculos de arena, golfinhos servindo de prancha para turistas e chimpanzés de fralda forçados a guiar pequenas motos”, denuncia a entidade.
O que foi testemunhado vai contra as diretrizes definidas pela WAZA, que afirmar que seus zoológicos e aquários afiliados não devem envolver animais “em shows, exibições ou experiências interativas nas quais eles executam comportamentos humilhantes e não naturais”.
No entanto, a investigação da WAP mostra que a orientação não está sendo realmente reconhecida e seguida. Em 75% das 1,2 mil atrações ligadas à WAZA, há, pelo menos, uma oferta de interação com animais, conforme relatório da entidade.
“Queremos que a WAZA comunique e esclareça suas diretrizes a todos os seus afiliados e revogue o status de membro de qualquer instituição que se recuse a cancelar atividades que exploram os animais”, defende a World Animal Protection.
Alguns locais em que a organização encontrou animais submetidos a situações cruéis e degradantes:
África do Sul
- Cango Wildlife Ranch
- Mystic Monkeys & Feathers Wildlife Park
Austrália
- Sea World
Canadá
- Jungle Cat World
- African Lion Safari
Estados Unidos
- SeaWorld – San Antonio
Filipinas
- Avilon Zoo
França
- Zoo D’Amneville
- Puy du Fou
Japão
- Ichicara Elephant Kingdom
Portugal
- Zoomarine
Singapura
- Ilha dos Golfinhos (Resorts World Sentosa)
Para ler o relatório completo da World Animal Protection, clique aqui.
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