O Centro de Zoonoses de Aracaju (SE) está interditado desde o mês de março deste ano, e com isso não há um local adequado para tratar e alojar animais, como cães e gatos, doentes.
Durante o período, nenhum cachorro ou gato foi recolhido das ruas e os alojamentos estão vazios. A pedido do Ministério Público, no dia 29 de janeiro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), junto com a Vigilância Sanitária do Município elaboraram documentos que reprovaram as instalações dos canis que estão a menos de 10 metros do setor administrativo.
De acordo com o documento entregue a coordenação do Centro de Zoonoses, a Vigilância Sanitária destaca que a sala de “eutanásia” está deteriorada.
Segundo a coordenadora do Centro de Zoonoses, os animais podem ser consultados pelos veterinários que trabalham no local. “Os canis e a sala de eutanásia estão interditados, mas os animais podem vir e serem consultados pelos veterinários que tem aqui e encaminhados, mas as responsabilidades dos animais são dos tutores”, afirma Roseane Nunes.
A Secretária Municipal de Saúde afirma que foram 35 casos de calazar animal confirmados, e os bairros que mais preocupam na Zona de Expansão são o Bairro 17 de Março e Mosqueiro, já na Zona Oeste, o Bairro América é o que mais preocupa. Nesses bairros foram confirmados quatro casos de calazar humano.
Fonte: G1
Nota da redação: O trabalho do CCZ deve ser salvar vidas, de animais humanos e não humanos. O extermínio de cães com doenças transmissíveis a outros animais, inclusive o animal humano, é brutal e desnecessária. O cão, assim como o homem, é a vítima. Esta prática, apoiada pelo Conselho Nacional de Medicina, é cruel e criminosa.