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Animais silvestres vítimas de tráfico recebem tratamento em MG

5 de março de 2010
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Grande parte dos animais silvestres capturados na natureza morre por causa dos maus tratos. Os que sobrevivem, em muitos casos, não têm condições de voltar às matas. O problema é que eles ficam tão domesticados que não conseguem mais se defender. Em Juiz de Fora, Minas Gerais, vários animais estão nessa situação.

Policiais militares de Cataguazes chegam ao Ibama de Juiz de Fora com vítimas do tráfico. São passarinhos de várias espécies e maritacas. Uma delas estava aleijada e a outra, já domesticada, vai pendurada no ombro do tratador para o viveiro de aves. Farão companhia para outros pássaros, como os dois carcarás, o gavião carrapateiro e o filhote de tucano.

A maritaca no ombro do biólogo chegou muito mal tratada. Hoje, está saudável. Ela foi solta para viver na natureza, mas sempre volta ao Ibama.

O biólogo André Santos Neves vai com ela ao centro de triagem. O local onde os animais doentes são tratados. Um filhote de gambá estava na incubadora. A mãe morreu atropelada. O periquito rei, ameaçado de extinção, não voa mais. As asas foram cortadas.

Filhotes de maritaca foram levados por pessoas que tiraram os animais dos telhados e forros das casas. Destruir ninhos também é crime ambiental. Mas as pessoas não são presas porque não houve o flagrante.

No viveiro há um bando de araras. Uma delas sofre de estresse. Tem o hábito de arrancar as penas. No outro viveiro estava um solitário macaco bugio, encontrado nas ruas de Matias Barbosa. Esse macaco é muito manso.

“Ao ter em casa um animal silvestre, um papagaio, por exemplo, a pessoa está alimentando o tráfico. Nós recomendamos às pessoas que não alimentem esse tipo de tráfico”, disse Aurélio de Souza Filho.

Traficar animais ou mantê-los em cativeiro é crime sujeito a multa e prisão.

Fonte: G1 e Globo Rural

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