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Animais são mortos e correm riscos graças a destruição de área verde em universidade do RJ

31 de julho de 2013
1 min. de leitura
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Henrique Nogueira
[email protected]

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

E mais uma vez a história se repete… Em 2009, o lago da UENF foi vítima de uma obra impensada e desastrosa que culminou com a devastação do mesmo. Na época perdemos cerca da metade das espécies animais que viviam e dependiam daquele local. Com o passar do tempo, a natureza foi encontrando um caminho em meio ao caos, e pouco a pouco foi se recuperando.

Apesar de não termos mais peixes e algumas outras espécies que dependiam exclusivamente daquela área, o campus da universidade ainda abrigava cerca de 138 espécies, entre anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A própria universidade chegou a publicar uma matéria sobre tal fato, usando como base o meu trabalho de monografia, mas aparentemente essa informação entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Hoje vi máquinas remoendo o leito seco do lago, e assim como em 2009, sem a mínima preocupação com os bichos que vivam ali. Infelizmente, quando me dei conta do que estava acontecendo já era tarde demais, já haviam arrancado mais de 80% da cobertura vegetal da área, deixando para trás apenas marcas de esteiras, galhos quebrados e restos de alguns animais espalhados pelo chão. Quando o operador de uma das máquinas foi indagado sobre o motivo daquilo, a resposta foi: “É pra ficar mais bonitinho… tinha muito mato aqui!”.

E, seguindo as ordens dos responsáveis pelo campus, retomou o serviço!

Contato: Henrique Nogueira – E-mail: [email protected]

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