Animais resgatados e sob cuidado de protetores podem perder, agora, também o abrigo onde estão. Tudo porque o local era um clube desativado e, após a conclusão das eleições do empreendimento, voltará a funcionar.

A veterinária, que conheci através de uma amiga que ajudou após as chuvas, disse que o candidato que possivelmente irá ganhar já avisou que vai querer o clube de volta. E os voluntários não dispõem de espaço e nem de apoio de mais ninguém para levar os animais.

Em São José do Vale do Rio Preto, uma das cidades atingidas pelas fortes chuvas da Região Serrana do Rio, a situação dos animais ainda é delicada. Segundo a veterinária Giselle Keller, que é uma das pessoas envolvidas na proteção dos animais resgatados nas enchentes, os mascotes de lá vão precisar, inclusive, de um lar provisório até que se concluam as adoções.

Ainda de acordo com a voluntária, um clube local que estava desativado e servindo de abrigo, em especial, para cachorros e gatos, voltará a funcionar e as dependências terão que ser desocupadas. “Não temos para onde levar os animais”, conta Giselle.

Além disso, em São José, estão faltando vacinas e os voluntários pedem doações. “A preocupação aumenta com os casos de parvovirose que foram registrados na cidade. Precisamos imunizá-los”, explica a veterinária.

Desde a época da tragédia, em janeiro, Giselle disponibilizou o blog SOS Animais de São José, onde são divulgadas fotos dos animais para adoção, feiras e solicitam-se  artigos necessários, como remédios veterinários.

Os cachorros são maioria entre os que estão em busca de um lar, como os filhotes da cadela Brigitte, resgatada grávida.

Quem puder ajudar pode entrar em contato pelo email da veterinária [email protected].