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Animais resgatados em tragédia estão disponíveis para adoção

3 de junho de 2010
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Quando uma tragédia de grandes proporções acontece, raramente alguém pensa nos animais envolvidos. Pois a veterinária Andréa Lambert pensou. Pouco depois da enchente e do deslizamento de terra que soterrou dezenas de pessoas no Morro do Bumba, em Viçoso Jardim, Niterói, no início do mês de abril, ela foi ao local e recolheu os animais que ficaram sem um responsável. Agora, procura novos lares para os bichinhos. “Alguns se adaptam com maior facilidade. Outros sentem muita falta do tutor, chegam a ter depressão”, conta Andrea,criadora da Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (Anida), em 2002, e membro da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj.

Dos três cães e cinco gatos recolhidos por ela no Bumba recentemente, dois gatinhos já ganharam tutores. O candidato à adoção deve apresentar comprovante de residência, identidade e assinar um termo de responsabilidade. “Procuro sempre observar se a pessoa parece ter responsabilidade e se vai tratar bem os animais. Há quem doe o bicho e dê um saco de ração. Eu não faço isso, porque acho que o futuro responsável deve se acostumar desde o início às obrigações”, explica.

Todos os animais que Andrea resgata nas ruas ou de pessoas que os submetem a maus-tratos são limpos, vermifugados, tratados de eventuais doenças e castrados — caso tenham mais de quatro meses de idade. Eles são levados para sua casa, na Tijuca, até que sejam adotados.

No segundo e no quarto sábados do mês, a veterinária faz a campanha “Adote um bichinho e salve uma vida”, numa tenda que arma na altura do número 539 da Rua Conde de Bonfim. No primeiro sábado do mês, a campanha ocorre na Rua Marquês de Abrantes 19, no Flamengo.

Andréa Lambert conta com a ajuda de dez voluntários, como Wilma Santos, professora de biologia aposentada que monta vídeos e apresentações para divulgar o trabalho da Anida e estimular as pessoas a adotarem animais de estimação.

Fonte: O Globo

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