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Animais presos em agropecuária viram caso de polícia

18 de novembro de 2013
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Foto: Paulo Pires/GES
Foto: Paulo Pires/GES

Vinte e um gatos, 10 cães, 13 pássaros, 23 galos e um ganso foram retirados pela Brigada Militar de uma agropecuária no Mathias Velho neste domingo (17). A ação ocorreu depois da denúncia de que os animais estariam sofrendo maus-tratos. No espaço onde estavam filhotes de cachorros não havia ração nem água.

Já no espaço onde estavam os gatos, todos filhotes, seis haviam morrido. O pote de ração estava cheio, entretanto, segundo a presidente da Associação de Proteção aos Animais de Canoas, Eliane Tavares, pela idade dos felinos aquela não era a comida apropriada.

Assim que chegou na agropecuária, a sargento BM Rita Corrêa tentou contato com o proprietário, que estaria viajando. Cerca de uma hora depois um funcionário abriu a empresa e foi detido pelo crime de maus-tratos a animais. “Ele estava com as chaves, portanto, também é responsável”, diz a policial militar. Todos os bichos fora levados para a Aprocan.

A Vigilância em Saúde esteve também na agropecuária e interditou o local. “Todo local que abriga animal vivo tem que ter alvará sanitário. Como esse documento não nos foi apresentado, interditamos a agropecuária. Cabe ao proprietário agora levar o alvará até a unidade de zoonoses”, adianta Paulo Zubaran, diretor da Vigilância em Saúde. Além dos gatos, um cachorro também foi encontrado morto. O corpo dele estava em cima de sacos de ração e atrás de toalhas brancas.

Fonte: Diário de Canoas

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