Com o crescente aumento de demanda, animais que são criados especificamente para consumo podem viver ainda menos que o habitual.
Medidos pelo quanto podem ser “produtivos” ou “valiosos”, muitos frangos, porcos e bois mal chegam na fase adulta, o que abre a discussão de como a expectativa de vida nada natural desses animais pode afetar o futuro. Ao invés de viverem por anos, morrem em meses ou até dias, o que consequentemente vai aumentando a procura por mais animais para essa finalidade.
O portal Vegazeta apresenta dados da ONU, que dizem que a indústria da carne é responsável por mais de 80 bilhões de animais mortos ao ano, atualmente. Combinado com uma estimativa da população no nosso planeta chegar a 10 bilhões até 2050, a tendência é que a indústria pecuária tenha que agilizar os processos para suprir as necessidades das pessoas, que só irão crescer conforme os anos passarem.
Necessidade essa que não é mais tão necessária. Hoje, já dispomos de diversas alternativas para uma alimentação sem crueldade animal, incluindo tudo o que necessário para manter um ser humano saudável. É o momento de repensar os costumes, pois o ciclo da vida de nenhum ser vivo deveria ser interrompido ou coibido, mas sim respeitado e vivido.