O Texas e grande parte da região Sul dos Estados Unidos está enfrentando fortes nevascas causadas pelas mudanças climáticas que estão surpreendendo moradores e especialistas. Além dos animais silvestres, selvagens e a população de animais domésticos que vivem na rua, a uma grande porcentagem de animais que são ignorados: os animais explorados em fazendas para consumo humano.
Aprisionados em grandes instalações industriais superlotadas, esses animais são deixados à própria sorte, deixados no frio com a queda de energia elétrica e abandonados com fome, porque seus algozes estão confortáveis e seguros em seus lares. Um artigo publicado pela revista Fortune afirma que galinhas, vacas, bois, perus e porcos estão sendo deixados para trás.
Cordeiros e bezerros morrem de hipotermia e acabam congelados. Não existe um plano de contingencia para salvar estes animais em casos de grandes tragédias ou mudanças climáticas intensas. O modelo de criação de animais para consumo são mantidos em grande número em espaços pequenos, inadequados e muitas vezes precários. Os alojamentos não são projetados para possíveis evacuações.
Em 2018, quando o furacão Florence atingiu as Carolinas, estima-se que 3,4 milhões de animais aprisionados em fazendas morreram afogados devido a esse problema. Estes animais são considerados descartáveis pela indústria pecuária. Eles estão suscetíveis a incêndios, inundações e tornados e o resultado é sempre o mesmo: o abandono e a morte.
A única forma de impedir que mais animais morram em condições terríveis para atender aos desejos é abandonar o consumo de carne e adotar um estilo mais compassivo que abole todo o tipo de exploração contra animais. Considere o veganismo.