Um verão extremamente chuvoso, com índices assustadores e tempestades violentas, deixa as cidades vulneráveis e sujeitas a grandes enchentes. Foi o caso recente de São Paulo e vários outros lugares totalmente alagados de uma hora para outra. São praticamente diárias as reportagens nos noticiários com imagens das enchentes, onde é comum ver casas com mais de dois metros de água e outras quase totalmente encobertas. Cenas de bombeiros e cidadãos comuns salvando pessoas também viraram rotina.
Diante destas cenas, para aqueles que amam os animais e se preocupam com suas vidas, sempre fica a pergunta: e os animais domésticos em meio à situação? Por incrível que pareça, em nenhuma das reportagens aparece alguém salvando algum animal. É como se simplesmente eles não existissem. Ao mesmo tempo, sabe-se que raramente se encontra alguma casa onde não haja um gato, cachorro, aves etc.
Mais uma vez presenciamos a tragédia da ausência de preocupação dos seres humanos com os animais. Além de mantê-los presos a vida toda, sequer se lembram de seu direito à vida e de seu sofrimento.
Alguns cuidados para quem mora em lugares de enchentes
Os gatos, por sua facilidade de subir em telhados ou qualquer lugar de difícil acesso, são os que têm mais chance. Claro que isso só é possível quando estão soltos. Por isso, quando alguém for fugir da enchente, deixe o gato sair antes de fechar a porta. Ele sabe o que fazer.
Cães
Os que apresentam maiores problemas com uma mudança rápida são os gatos, pois são muito apegados ao local onde foram criados. Quando se tratar de mudança para uma outra casa, deve-se levá-los com cuidado e bem presos – de preferência numa maleta ou caixa apropriada para transporte de animais –, pois se assustam com facilidade. Na nova casa é importante que eles encontrem as mesmas coisas que tinha na anterior: o mesmo cheiro, móveis, sua casinha ou almofada. É importante também que não seja solto de uma vez e possa ir se adaptando aos poucos. Quando a mudança é para a casa de parentes, a situação é ainda mais complicada. Dependendo do temperamento do gato, nunca se adapta e tenta fugir sempre. Neste aspecto, as fêmeas têm mais facilidade de adaptação do que os machos.
Fonte: Jornal Defesa dos Animais