Não são apenas os humanos que sofrem com os males do tempo seco e poluído. A baixa umidade, que atinge 10 Estados e o Distrito Federal e tem levado São Paulo a estados de alerta, é causa de preocupação também para os tutores de animais de estimação.
Em vez de problemas respiratórios, os mais comuns nos seres humanos, entre os bichos os inconvenientes são outros. “O animal sofre menos do que a gente”, explica Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care. Ele alerta, porém, que enquanto os tutores sofrem com problemas relacionados ao pulmão, em cães e gatos, surgem doenças de pele.
Os três principais problemas dos cães e gatos com o tempo seco são a conjuntivite animal, problemas respiratórios alérgicos e o aumento da incidência de gripe canina. Saiba mais sobre eles e como evitá-los.
Conjuntivite animal
O tempo seco e poluído irrita os olhos do animal, que tenta aliviar a coceira com a pata, machucando os olhos e causando infecção. Muitas vezes com secreção purulenta. A conjuntivite é ainda mais comum em animais que tem focinhos curtos e olhos saltados como o spitz alemão e o pequinês. Para evitá-la, o tutor deve administrar soro fisiológico e colírio de uso veterinário.
Carrapatos
O problema não é relacionado diretamente com a baixa umidade, mas sim com a grama seca, ideal para a proliferação de carrapatos. Recomenda-se o tratamento preventivo contra o parasita.
Problemas respiratórios alérgicos
Animais com predisposição a problemas respiratórios e filhotes também podem sofrer com o clima seco. O cão apresenta aumento de secreção nasal e fica mais propenso a contrair gripe canina, a traqueobronquite (causada pela bactéria Bordetella ou outros vírus). É recomendado que o animal tenha água à vontade para beber, umidificação do ambiente e evitar passeios entre 10h e 17h. Animais alérgicos devem ser lavados com mais frequência.
Fonte: Gazetaweb