Com a chegada do inverno as pessoas ficam mais atentas aos cuidados com a saúde, pois ficam propensas a uma série de doenças. No entanto, a mesma atenção deve ser tomada com os animais de companhia que também ficam mais vulneráveis com as baixas temperaturas.
Tanto a gripe canina, também conhecida como tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, quanto a rinotraqueíte felina ou a gripe dos gatos, é transmitida de animal para animal por meio de secreções nasais que aumentam com a chegada das temperaturas frias.
Segundo Leonardo Brandão, médico veterinário, doutor em medicina veterinária e gerente de produto da Merial Saúde Animal, “manter os animais de companhia dentro de casa não é o suficiente para evitar doenças, pois aumenta-se o contato entre os animais suscetíveis e aqueles que podem estar carreando os agentes das doenças. A prevenção é a melhor forma de combater qualquer tipo de problema. A administração de vacinas específicas pode proteger os animais de doenças graves, tanto para os cães quanto para os gatos”, observa o especialista.
De acordo com o médico veterinário, os animais apresentam espirros ocasionais, secreção nasal, prostração e febre. Podem apresentar perda do apetite, ocasionando perda de peso e desidratação e podendo evoluir para uma pneumonia.
Geralmente a cura é espontânea, mas todos os casos devem ser avaliados por um veterinário para o tratamento correto.
Leonardo observa que, de modo geral, os filhotes devem ir ao veterinário para receber as primeiras doses de vacina a partir de 45 dias de vida (normalmente, são recomendadas 3 doses da vacina nesta primeira fase da vida). Depois, os animais devem retornar anualmente ao médico veterinário para que sejam sempre reavaliados e recebam a vacina de reforço anual.
Fonte: Donna DC