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Animais com problemas cerebrais são decapitados após serem torturados em testes

14 de setembro de 2017
2 min. de leitura
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Dois terços dos testes em animais do Reino Unido foram realizados por 10 universidades
Dois terços dos testes em animais do Reino Unido foram realizados por 10 universidades/ Foto: Getty Images/iStockphoto

Camundongos, ratos e peixes estavam entre os animais explorados nas experiências de pesquisa médica. Os animais são abusados para que os cientistas desenvolvam drogas e tecnologias médicas. Eles também são usados em estudos de genes e de funções cerebrais.

Katy Taylor, do grupo de campanha Cruelty Free International, declarou: “Nossas principais universidades devem liderar o caminho para substituir os testes em animais, mas ainda são algumas das maiores usuárias de animais na Grã-Bretanha”.

“O público quer ver mudanças significativas e permanentes para acabar com o uso de animais em laboratórios e ficará horrorizado ao saber que experimentos são realizados em quase 55 mil animais na universidade. Instamos a universidade a liderar um exemplo e a realizar um esforço claro e planejado para eliminar essa prática terrível, arcaica e desnecessária”, adicionou.

Os números mostram que, em 2007, 39.197 animais foram mortos em testes de laboratório na universidade, mas o número de assassinatos subiu para 54.728 em 2016. Um ano antes, 47.657 animais foram mortos, sendo que 70% deles foram resultado de um programa de reprodução.

Rato explorado em experimentos
Foto: PA

A Birmingham e outras nove universidades foram responsáveis por dois terços das pesquisas em animais do Reino Unido.

Elas foram criticadas no passado por ativistas pelos direitos animais e, em 2016, a Cruelty Free International publicou um pedido de Liberdade de Informação para revelar a extensão dos experimentos realizados, revelou o Birmingham Mail.

Em alguns deles, os ratos foram injetados com ácido que causavam danos cerebrais ou presos em tubos de plástico e forçados a nadar em um cilindro de água por 10 minutos antes de serem decapitados e dissecados.

A universidade alegou que só usa testa em animais quando é absolutamente necessário embora atualmente existam diversas alternativas à crueldade que são mais precisas e confiáveis do que a tortura de outros seres vivos.

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