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Animais à solta em estradas de Guaratiba/RJ

24 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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Grupo Ula!
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No local, moradores afirmam que gatos, cachorros, galinhas e até cavalos e cabritos são vistos cada vez com mais frequência vagando sem rumo pelo entorno das obras da Transoeste (corredor para ônibus articulados ligando Barra, Guaratiba, Santa Cruz e Campo Grande).

Segundo a vizinhança os animais são abandonados na rua por moradores que tiveram suas casas desapropriadas e foram removidos para apartamentos financiados pela Caixa Econômica Federal. Eles teriam sido impedidos de levar os bichos por funcionários da Secretária Municipal de Habitação.

“Dez pessoas com o colete da Secretaria entraram aqui, disseram que minha família seria removida para um apartamento em Campo Grande e não poderia levar os dois cachorros. Segundo elas, não é permitido criar os animais lá”, protesta o paisagista Marcos Pereira.

Outra família que temeu pela vida dos animais foi a da doméstica Silvana Peixoto. -“Tenho sete cachorros, dez galinhas e três cabritos. Disseram que eu não poderia ficar com eles no apartamento.

O secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, informou que é permitido por lei criar animais de pequeno porte em apartamentos. Já cavalos e vacas devem ser entregues aos órgãos responsáveis, como a Suipa.

Fonte: Extra / O Globo

Nota do grupo União Libertária Animal (Ula!): Marcos Pereira entrou em contato conosco via e-mail em dezembro de 2010 relatando a situação e pedindo ajuda. Enviamos e-mail para a Secretaria Especial de Promoção e Defesa Animal (Sepda – Rio), pedindo esclarecimentos sobre o ocorrido dentro da prefeitura, mas não obtivemos nenhum retorno. Tentamos pelo twitter oficial da Sepda, mas sem êxito. Como não conseguimos um esclarecimento, nem apoio do órgão da prefeitura responsável por isso, encaminhamos o Marcos para o jornalista responsável por essa matéria. Quem mora na região ouve essas ocorrências e vê nas ruas o aumento de animais abandonados. É lamentável ver que um órgão público foi criado para defesa dos animais, mas esse mesmo órgão se omite em situações como essa, não mantém diálogo com a população, e sequer o secretário de outra secretaria da mesma prefeitura lhe atribui o que seria seu papel, citando a Suipa, como o órgão responsável. Para que, afinal, dinheiro público está sendo gasto para a manutenção da Sepda? ONGs, coletivos e protetoras independentes do Rio de Janeiro continuam atribulados e sem verba ou apoio de órgão públicos para continuarem a defender os Direitos Animais.

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