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PÓS ENCHENTES

ANDA se junta à Petspot para ajudar animais perdidos a encontrar seus tutores

25 de junho de 2024
Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Renan Mattos / Agencia RBS

Atualmente, o Rio Grande do Sul está passando por uma transição significativa. Anteriormente, a prioridade era salvar vidas humanas e animais, resgatando-os e transportando-os para locais improvisados, porém seguros e secos, além de fornecer cuidados médicos prioritários, medicamentos, água e alimentos.

Agora, com os riscos mais controlados, inicia-se uma nova fase: a de organização. Milhares de animais estão sendo deslocados dos abrigos improvisados para locais oficiais de órgãos públicos e privados, o que traz uma complexidade adicional à já caótica situação. Todos esses animais precisarão ser recadastrados, o que pode resultar em informações desatualizadas nas consultas feitas pelas suas famílias.

Milhares de pessoas ainda estão separadas de seus filhos de quatro patas e precisam de ajuda. “É uma dor insuportável,” diz Henrique Favery, um dos fundadores da plataforma Petspot, que criou a ideia em 2013 após perder a Amy, gatinha que foi furtada. Ele queria resolver o problema de uma forma mais eficaz do que colar cartazes nas ruas. Segundo estatísticas da American Humane Association, 30% dos animais domésticos se perderão em algum momento de suas vidas.

A ideia é simples: conectar e reunir pessoas nos bairros que, ao se cadastrarem no site, tornam-se “super-heróis sem capa” na sua região. Sempre que alguém cadastrar um desaparecimento no bairro, essas pessoas receberão instantaneamente uma mensagem com as informações do animal perdido.

Imagine três mil pessoas cercando um cachorro assustado em poucos quarteirões. Agora, imagine esse número aumentando, tornando difícil alguém não identificar o animal. Existem outras tecnologias que ajudam nesses casos, como tags e chips, mas elas ainda são inacessíveis para muitos e não atendem a todos os cenários, como furtos, quando as coleiras se soltam, ou limitações de baterias e compatibilidade de equipamentos. É uma questão de segurança. não deixamos de usar o cinto de segurança por termos airbags no carro, afinal, a combinação de todos os itens garante a maior segurança possível.

De forma independente e com muitos desafios e investimentos próprios, a plataforma vem crescendo desde seu lançamento em 2016. Conta com mais de 100 mil pessoas conectadas, com o foco principal de tornar o mundo mais seguro e acessível para todos os animais. Por ser uma plataforma social e gratuita, seu crescimento é mais lento, pois depende apenas dos investimentos pessoais de seus criadores.

Agora, eles querem usar o poder da comunidade e de sua tecnologia, única no mundo, para ajudar os animais no Rio Grande do Sul e acelerar essa expansão. Para isso, estão criando uma campanha de assinatura simbólica (R$ 2 e R$ 4 mensais) que será revertida para ONGs parceiras, melhoria das funcionalidades e, principalmente, nos custos de infraestrutura e envio das mensagens, que são os maiores custos – um único animal desaparecido gera milhares de disparos de mensagens instantâneas. Também estão sendo criados alguns produtos digitais e artes, e em breve mais opções serão adicionadas ao e-commerce, focado na manutenção e melhoria contínua da plataforma.

No link: www.animaisdesaparecidos.com.br/anda, você encontrará mais informações sobre a campanha, que não apenas ajudará os animais do Rio Grande do Sul, mas também de todo o Brasil. Além disso, parte dos recursos será destinada para apoiar a ANDA em sua missão em defesa dos direitos animais. Não esqueça de verificar e utilizar esse link para que a contribuição para a ANDA seja identificada – www.animaisdesaparecidos.com.br/anda (o nome ANDA deve estar escrito ao final do link).

Vamos juntos tornar o mundo mais seguro e acessível para todos os animais do mundo.

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