Hoje, 28 de novembro, a ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) completa 17 anos de existência, consolidada como a principal referência brasileira em jornalismo dedicado aos animais, à natureza e a todas as formas de vida. Uma história construída com independência, coragem editorial e compromisso ético, em um país onde a pauta animal, por muito tempo, foi esquecida pela mídia tradicional.

Fundada em 2008, a ANDA nasceu com a missão de romper o silêncio em torno da exploração animal. E, desde o primeiro dia, fez isso por meio de um jornalismo que informa, mobiliza e transforma. São milhares de reportagens, investigações, artigos, coberturas especiais e análises que ajudaram a moldar o debate público sobre direitos animais, políticas públicas, justiça climática, proteção e impactos ambientais das atividades humanas.

Ao longo de 17 anos, a ANDA denunciou práticas cruéis, pressionou autoridades, acompanhou casos emblemáticos de violência, cobriu resgates históricos, expôs crimes ambientais, abriu espaço para cientistas, juristas e ativistas e fortaleceu causas sociais e ambientais ignoradas por décadas.

Uma história marcada por pioneirismo

A ANDA foi a primeira agência de notícias do setor criada inteiramente com foco nos animais. Num tempo em que a pauta era tratada como secundária, folclórica ou “história curiosa”, a agência estabeleceu um novo paradigma: animais são sujeitos de direitos, e seu sofrimento importa.

Essa perspectiva influenciou redações, faculdades de jornalismo, movimentos sociais e políticas públicas. Inspirou jovens jornalistas. Formou ativistas. Tocou o público. E ajudou a construir um campo que hoje se afirma internacionalmente como jornalismo animalista.

Coberturas que marcaram época

Ao longo dos anos, a ANDA esteve presente nos principais acontecimentos envolvendo animais no Brasil e no mundo. Entre os destaques das matérias já publicadas:

• Grandes operações contra tráfico de animais e redes internacionais de crueldade.
• Tragédias ambientais, como as enchentes no Rio Grande do Sul, que deixaram milhares de animais à própria sorte — muitas vezes com cobertura apenas da ANDA.
• Denúncias de violência institucional, negligência do poder público e casos emblemáticos de maus-tratos.
• Investigações sobre desmatamento, mudanças climáticas e impactos diretos sobre a fauna doméstica e silvestre.
• Histórias de resgates, superação e vínculos afetivos entre humanos e animais, que mobilizaram o país.
• Oferta constante de debates qualificados em ética, legislação, direitos animais e justiça climática.

Além das reportagens, a ANDA abriu espaço para juristas, professores, biólogos, filósofos, ativistas, fortalecendo pontes entre jornalismo, educação, pesquisa e mobilização social.

Resistência em tempos de ataques e desinformação

Nos últimos anos, a ANDA enfrentou perseguições políticas, ataques digitais, invasões ao site e campanhas de desinformação, especialmente em um contexto nacional de retrocessos sociais e ambientais. Apesar disso, seguiu firme.

Com o avanço da violência digital e os ataques a jornalistas, o trabalho da ANDA tornou-se ainda mais necessário. A agência permaneceu como fonte confiável, transparente e comprometida com a ética, enquanto muitos portais tradicionais reduziram espaço para temas ambientais e animais.

Transformação cultural: um novo olhar para a vida

Hoje, a ANDA segue ampliando sua atuação para além da cobertura jornalística. Com judicialização, artigos e análises especializados, palestras, eventos, lives, campanhas, a agência fortalece um ecossistema que une a sociedade em geral no Brasil e no mundo em torno do tema.

A ANDA ajudou a construir uma mudança cultural profunda: os animais deixaram de ser invisíveis para se tornarem pauta diária na mídiatradicional.

17 anos depois, a missão permanece

A ANDA chega aos 17 anos reafirmando seu compromisso com um jornalismo independente, ético e transformador e com a defesa inegociável da vida.

Em um planeta ameaçado pelo colapso climático, pela perda de biodiversidade e pelo avanço da violência contra humanos e não-humanos, o papel de uma agência especializada se torna ainda mais essencial.

A ANDA fez história. E segue fazendo futuro.