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CELEBRAÇÃO

ANDA completa 15 anos de um trabalho pioneiro em defesa dos direitos animais e do planeta

A Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA) celebra hoje, 28 de novembro, 15 anos de lutas e conquistas em defesa dos direitos animais e de toda a natureza.

28 de novembro de 2023
Bruna Araújo
18 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

A construção de um mundo mais compassivo e justo é um dos principais pilares da ONG, que na última década e meia cresceu, se fortaleceu e amadureceu um trabalho corajoso, profissional e pioneiro que vai desde a atuação na imprensa, a partir de um jornalismo animalista, a ações culturais, esportivas e judiciais.

Graças à ANDA, hoje, veículos jornalísticos estão mais atentos e conscientes em relação à causa animal. Empresas privadas e órgãos governamentais desenvolvem políticas de apoio aos animais e os tribunais brasileiros, em todas as estâncias, reconhecem cada dia mais os direitos e a senciência animal. A atuação jurídica da ONG é destaque no Brasil, com dezenas de ações civis públicas em defesa de todas as espécies, inclusive na libertação de animais aprisionados em zoológicos.

A ANDA foi fundada em 2008 pela jornalista vegana Silvana Andrade, que, além de ser a presidente, sempre lutou por parcerias e apoios para que a estrutura da ONG fosse firmada em bases de grande credibilidade, transparência e ética. Ela investe seu tempo para compor uma organização cujo objetivo é verdadeiramente informar e atuar para transformar, fazer do planeta um lugar mais pacífico e justo para todos. O trabalho incansável da ativista lhe rendeu prêmio nacionais e internacionais.

Foto: Ilustração | Freepik

Conexões valiosas

Tendo a ética como um forte lastro, a ANDA sempre buscou se conectar com organizações que defendem os mesmos princípios. O Projeto dos Grandes Primatas (GAP, na sigla em inglês para Great Ape Project) é o mais antigo parceiro da ANDA. O empresário e microbiologista Dr. Pedro Ynterian, atual Secretário Geral do GAP, destaca a relevância da atuação da Agência de Nóticias. “Quando a ANDA apareceu no debate público da defesa animal, poucas pessoas e instituições assumiam a causa e ela marcou uma presença muito estratégica na luta em que todos estamos envolvidos. Foi nossa voz pública em muitas polêmicas que apareciam nas redes sociais. A ANDA nos ajudou extraordinariamente a transmitir os conceitos e os fundamentos de nossa luta em defesa do Reino Animal”, pontua.

Dr. Pedro Ynterian | Foto: Arquivo pessoal

E completa: “O legado que a ANDA deixa para o mundo é que existem muitos humanos que são a voz daqueles que não conseguem falar e que estamos dispostos a defender os direitos a uma vida digna, sem exploração ou comercialização. A luta contra os circos com animais e contra os zoológicos, que lucram pública e privadamente por escravizar e explorar milhões de seres inocentes, tem um reconhecimento que foi iniciado com ajuda da divulgação da ANDA. Seu maior legado será o de incentivar as pessoas e as organizações a entrarem nessa luta. A ANDA é um projeto que deve ser permanente, já que representa a vida de milhões de seres que têm sido explorados por séculos sem que ninguém levantasse a voz de protesto e de apoio a esta luta”, finaliza.

A ANDA também conta com o apoio de educadores como a professora Paula Brügger, bióloga, mestra em Educação e Ciência, doutora em Sociedade e Meio ambiente e coordenadora do Observatório de Justiça Ecológica da UFSC, além de fazer parte da ANDA desde o início. Ela elogia a trajetória e resiliência da ONG. “Em 2023 comemoramos uma década e meia de existência da ANDA, a Agência de Notícias de Direitos Animais! O trabalho pioneiro de Silvana Andrade tem exercido grande influência tanto no público em geral quanto na própria imprensa brasileira, contribuindo para a mudança de paradigma de que tanto precisamos no que tange à forma como a cobertura jornalística mainstream representa os animais”, afirma.

Paula Brugger | Foto: Arquivo pessoal

E acrescenta: “O noticiário vanguardista da ANDA também afetou positivamente outros setores da sociedade brasileira. Notícias veiculadas com exclusividade pela ANDA foram importantes para derrubar projetos de lei que iam contra os interesses dos animais, além de terem ajudado a fortalecer manifestações públicas que denunciavam a violência contra eles. Durante esse caminhar a ANDA sofreu com ataques de hackers e problemas ligados à sua sustentabilidade financeira. Mas assim como outras organizações que lutam por um mundo justo, a ANDA segue firme em sua luta cujo objetivo é mostrar que os animais não-humanos são seres sencientes a quem devemos respeito e consideração moral”, conclui.

Biel aos 12 anos| Foto: Arquivo pessoal

O jovem vegano Biel é um grande empreendedor social, apaixonado por gastronomia, ele é especialista na construção de uma culinária compassiva e consciente. Biel credita à ONG muitos dos valores que ele imprime nas suas criações. “A ANDA faz parte da minha formação como ser humano e ativista pelos direitos animais. Desde que comecei, há 12 anos, a trabalhar com alimentação saudável para crianças, tive a oportunidade de aprender e compartilhar uma forma de comunicar compassiva sem perder o norte. Agradeço a Silvana Andrade e sua equipe de voluntários por ecoar as vozes dos nossos irmãos neste planeta”, celebra.

Equipe UNESCO-SOST Transcriativa | Foto: Divulgação

Há cerca de um ano, a presidente da ANDA atua como conselheira ad hoc na UNESCO-SOST Transcriativa, ligada à cátedra de Sustentabilidade da UNESCO na Universidade de Catalunha, em Barcelona (Espanha), que tem como coordenadores no Brasil Natalia Montibeller e Alex Lima. E a Comunidade Transcriativa do Brasil, enviou uma mensagem emocionante para comemorar o aniversário. “Grandes admirações à ANDA pelos seus 15 anos de incansável dedicação à defesa dos direitos animais e à proteção do nosso planeta! Ao longo desses anos e com muito se estabeleceu como a primeira agência de notícias de direitos animais no mundo e a demaior audiência na América Latina, desempenhando um papel crucial na conscientização, educação e real transformação. A ética, profissionalismo e o borogodó de Silvana Andrade são fundamentos admiráveis,refletidos em um jornalismo corajoso pra mudar o estado das coisas na sociedade, na legislação e no comportamento em relação aos animais e à vida. Que estes 15 anos sejam apenas o começo de muitos mais, construindo coletivamente uma sociedade inclusiva, solidária, ética e pacífica para todas as espécies.Seguimos junt@s, sempre e com amor”, assinam.

Gabriel Bittencourt | Foto: Arquivo pessoal

O professor e ambientalista, Gabriel Bittencourt, celebra com entusiasmo os 15 anos da ANDA: “Comemorar cada aniversário da ANDA é comemorar mais um ano de luta ininterrupta em defesa da pauta socioambiental e dos direitos animais. Uma luta árdua, mas reconhecida mundialmente, inclusive pelo pioneirismo – Viva, Silvana! – da iniciativa, seja pelos resultados obtidos, inclusive através de ações judiciais. Sim, a ANDA utiliza de todos os instrumentos que têm em suas mãos para esta importante e diuturna luta. Grato pela ANDA por tudo que tem feito e, especialmente, pela querida lutadora, guerreira de todos os dias, Silvana Andrade”.

Leticia Filpi | Foto: Arquivo pessoal

A diretora jurídica da ANDA, a advogada animalista Letícia Filpi, uma grande parceira em importantes vitórias da ANDA, comemora o aniversário os 15 anos. “É uma alegria muito grande ver a ANDA completando 15 anos de sucesso, ajudando no reconhecimento e desenvolvimento dos direitos animais no Brasil e fora do país. A ANDA não é só uma agência de notícias, além de informar, ainda tem atuação dedicada às causas jurídicas envolvendo a libertação dos animais. Para citar um exemplo, a ANDA foi a ONG que conquistou a primeira liminar para suspenção dos embarques no Porto de Santos em 2018 e a única que conseguiu o desembarque dos animais, fatos que geraram uma grande comoção e movimentou ativistas do Brasil inteiro na luta contra os embarques de animais vivos, gerando uma importante discussão social em torno do tema. Essa e outras conquistas se devem à luta incansável da ONG no reconhecimento dos animais como sujeitos de direitos e na consolidação do veganismo como filosofia. Feliz aniversário para a ONG que é pioneira em jornalismo animalista e na importante atuação jurídica pelos animais”,pontua.

O multi-instrumentista, compositor, escritor e artista visual brasileiro, participante ativo e influente na cultura musical jovem do Brasil desde o final dos anos 1960, Arnaldo Baptista, mandou uma mensagem em vídeo para comemorar os 15 anos da ANDA, veja abaixo.


Depoimento em vídeo de Arnaldo Baptista

Mídia, projetos e atuações marcantes

A ANDA tem o compromisso de dar voz aos animais e faz isso, com determinação e profissionalismo, ao investir, por exemplo, na apuração de reportagens exclusivas e de grande dimensão nacional e internacional, como o caso de Dalva Lina, considerada a maior serial killer de cães e gatos da história. Estima-se que ela tenha matado cerca de 30 mil animais em 10 anos. A ONG, através de correspondentes internacionais e tradutores de ponta, também fez importantes coberturas internacionais, como a situação dos animais nas Guerras da Ucrânia e Israel, sendo o único portal do país a dar foco exclusivo a essas vítimas silenciosas.

A atuação da ONG é de interesse global. Por isso, nos últimos 15 anos, a redação da ANDA focou em divulgar denúncias de crueldade contra animais em todo o mundo, o que inclui a exploração e morte de animais em zoos e aquários, abuso animal no turismo, tráfico, a crueldade da experimentação animal, a importância da adoção e da guarda responsável, bem como o trabalho impecável de ONGs e santuários em todo o planeta, a conexão entre a natureza e a proteção e respeito por todos os animais não humanos, entre outros.

Desde 2008, a ANDA vem desenvolvendo dezenas de projetos, como o programa de reflorestamento Dedo Verde, em parceria com o ativista Haroldo Botta, tem contribuído para a elaboração de diversos projetos de lei voltados para a promoção da defesa dos animais, da natureza e de uma filosofia de vida mais compassiva nos grandes centros urbanos e nas periferias. A ONG encabeçou também diversas petições de alcance mundial e obteve muitas vitórias, como liminares que garantiram a cães e gatos o direito de viajar com os seus tutores nas cabines dos aviões. Cada conquista pelos animais deu mais fôlego à ANDA, que ainda planeja muitas ações, no Brasil e no mundo.

A ONG sugeriu e defendeu propostas nos parlamentos, como a criação de farmácias populares, laboratórios e hospitais veterinários públicos, a instalação de delegacias especializadas no combate a crimes contra animais, a implementação de secretarias de defesa dos direitos animais em todo o país, programas para a oferta de refeições veganas a preços populares e a criação de um banco de ração para animais em situação de vulnerabilidade. Além disso, a ANDA desenvolveu o projeto ANDA Kids, para expandir a conscientização sobre os direitos animais para crianças e também busca recursos e parcerias para a construção de uma biblioteca animalista comunitária.

Foto: Ilustração | Freepik

Arte, educação e cultura

A ANDA acredita que a transformação dos indivíduos se dá a partir do acesso ao conhecimento e da sensibilização. Por isso, investe da produção de conteúdo educativo, o que inclui os três livros Educação Vegana (2013), Somos Todos Animais (2015) e Visão Abolicionista, Ética e Direitos Animais (2011) e centenas de artigos que hoje estão presentes em livros didáticos de Ensino Fundamental e Médio de todo o país. Além disso, a ONG promoveu eventos musicais como “Música e consciência: libertação animal” e “Animais em Concerto”. Há, ainda, a digital da ANDA em exposições como “Informar para Transformar” e “Passarinho na gaiola não canta, lamenta” e em conferências como a “Presente e Futuro dos Direitos Animais”, que reuniu promotores e procuradores públicos, juízes federais e estaduais, advogados e professores da área do Direito dos Animais de 11 estados brasileiros.
Ameaças e ataques não conseguiram parar a ANDA

Nos últimos anos, a ANDA sobreviveu a cinco graves ataques de hackers que comprometeram totalmente a estrutura do site, que precisou reconstruído pelo menos quatro vezes, e que causou a perda de grande parte do conteúdo próprio e histórico. O estopim dessas ações criminosas ocorreu em julho de 2018, após a ANDA publicar uma série de matérias denunciando a política contra os animais e o meio ambiente do então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e também sobre, caso eleito, a liberação massiva de novos agrotóxicos no Brasil. Desde então os ataques se tornaram frequentes e mais agressivos. Contas nas redes sociais da ONG foram invadidas e bloqueadas. Além disso, diversos haters usaram perfis fakes para ameaçar membros da equipe e compartilhar fake news sobre a atuação da ANDA. Felizmente, graças a parceiros, apoiadores, associados e leitores, ANDA continua trabalhando sete dias por semana, 16 horas por dia. Mas ainda precisa de toda a ajuda possível, para saber como contribuir, clique aqui.

Advocacy: uma missão

A atuação da ANDA nunca se resumiu à produção de conteúdo, a ONG investe em jornalismo de ação, no qual, além de noticiar os fatos, cobra e luta por resultados. Com ações judiciais, a ANDA conseguiu grandes, importantes e pioneiras vitórias para os animais, confira algumas abaixo:

Santuários Ecológicos em Pernambuco

A ANDA, em parceria com a Associação Nacional de Advogados Animalistas (ANAA), impetrou um agravo de instrumento para impedir o leilão de blocos marítimos na região de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas para a extração de petróleo e gás natural. Além do grande impacto ambiental, o leilão ameaçava cerca de 90 espécies de animais, incluindo a baleia-azul. Após uma grande manifestação realizada pelas organizações com protestos e campanhas nas redes sociais, o leilão fracassou e dos 92 blocos marítimos ofertados, apenas cinco foram arrematados. Todas as áreas de santuários ecológicos foram preservadas.

Chimpanzé Black

Foto: GAP

A ANDA, em parceria com a Associação Sempre Pelos Animais de São Roque, conseguiu judicialmente a libertação do chimpanzé Black, aprisionado há cerca de 50 anos no Zoológico Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP). Ele viveu seus últimos dias no Santuário dos Grandes Primatas, também em Sorocaba. Black faleceu em fevereiro de 2021, cercado de amor, cuidado e no convívio de outros animais da mesma espécie.

Elefanta Bambi

A ANDA desempenhou o papel de “amicus curiae” no processo de libertação da elefanta Bambi, aprisionada no Zoológico de Ribeirão Preto (SP) – isso é, a ONG foi a responsável por fornecer informações aos tribunais para que os magistrados tivessem base para tomar suas decisões e ajudou a libertá-la e enviá-la para o Santuário de Elefantes Brasil, na Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o maior do tipo na América Latina.

Berçário de baleias-francas

A ANDA, junto a outras organizações em defesa dos animais e da natureza, conseguiu proibir o turismo de observação de baleias e ampliou a proteção do berçário de baleias-francas de Santa Catarina, que era frequentemente perturbada por embarcações, que interferiam na reprodução da espécie, além de causar estresse e desequilíbrio no habitat dos animais.

Rodeio em Jacareí (SP)

A ANDA conseguiu impedir a realização de três dias de rodeios em uma festa em Jacareí, no interior de São Paulo. Graças à iniciativa da ONG, os organizadores do evento foram forçados a adotar novas atividades de entretenimento livres de crueldade contra animais. Esse processo foi simbólico e demonstrou todos os maus-tratos intrínsecos à prática, o que serviu de precedente para ações impetradas por outras organizações em defesa dos animais.

Pantanal

Foto: Ilustração | Freepik

A ANDA protocolou uma Ação Civil Pública no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a negligência do Poder Público frente às queimadas que destruíram 30% de todo o bioma em 2020 e ocasionou a morte de milhares de animais silvestres, um dano incalculável e devastador para todo o planeta.

Combate aos Incêndios

Ainda em 2020, uma Ação Cautelar movida pela ANDA, solicitava que o Governo Federal enviasse aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) com água para ajudar a combater as queimadas no Pantanal e salvar a vida de milhares de animais e preservar o ecossistema.

Porto de Santos (SP)

De modo pioneiro, uma Ação Civil Pública da ANDA pediu a suspensão do transporte de animais vivos no Porto de Santos, litoral Sul de São Paulo. Esse processo ajudou a chamar a atenção de todo o país para a crueldade, egoísmo e sofrimento que envolve a exportação de animais, que serão explorados e mortos para consumo em outros países.

Porto de São Sebastião (SP)

Foto: Forum Nacional de Proteção e Defesa Animal

Em seguida, uma nova Ação Civil Pública movida pela ANDA também pediu a suspensão do embarque de bois vivos em um navio atracado no porto de São Sebastião, no litoral Norte de SP, com destino ao Oriente Médio. Na ocasião, ativistas entraram a bordo e registram cenas de extremos maus-tratos nas quais animais tinham que suportar um calor escaldante em meio a fezes e pouco espaço.

Orangotango Sansão

Uma Ação Civil Pública da ANDA pede a libertação do orangotango Sansão, aprisionado desde 2007 no Zoológico de São Paulo, e a transferência dele para o Instituto Anami, no Paraná, onde ele pode desfrutar de um imenso e tranquilo espaço ao lado da orangotango fêmea Kata.

Leilão de Animais

Uma Ação no Judiciário movida pela ANDA impediu o leilão de bois que ocorreria em uma praça pública na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. Esse processo questionou o bem-estar dos animais e criticou a objetificação deles, que estavam sendo ofertados como bens e não como seres sencientes.

Fim das charretes em Ubatuba (SP)

Uma Ação Civil Pública impetrada pela ANDA conseguiu o fim da exploração de jegues em charretes que transportam turistas na orla de Ubatuba, em São Paulo. O caso teve grande repercussão e fomentou críticas sobre o trato dos animais escravizados com o objetivo de dar lucro aos seus algozes.

Proibição da tração animal em Paraty (RJ)

Uma Ação Civil Pública Ambiental movida pela ANDA proibiu a exploração de animais em veículos de tração, como carroças e charretes, além do resgate dos animais que estiverem sem vacinas e exames essenciais para seu bem-estar e proteção.

Foto: Divulgação

Desmatamento

Uma Ação Civil Pública perpetrada pela ANDA pediu a nulidade do decreto do governador de SP, João Doria, que permitiu o desmate de 10 mil m² de vegetação da área onde está situada a Associação Mata Ciliar para a implantação de uma canalização em um córrego.

Cavalgadas em Ubatuba (SP)

A ANDA pede em uma Ação Civil Pública a proibição definitiva de cavalgadas em Ubatuba (SP) para combater a exploração e os maus-tratos aos animais forçados a participar desses eventos, que, travestido de fins religiosos, causa sofrimento intenso a esses seres indefesos.

Caso Bioparque e girafas em Maragatiba (RJ)

Foto: EBC/Agência Brasil

A ANDA, em parceria com o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) e o gabinete do deputado federal David Miranda (PDT), ingressou com um pedido de habeas corpus para a libertação das 15 girafas que estão confinadas, desde de novembro de 2021, no Hotel Resort Portobello, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Os animais, originalmente 18, foram traficados da África e seriam destinados ao Zoo Bioparque, no Rio de Janeiro, ao Hotel Portobello Safári, em Mangaratiba (SC) e ao zoo de Pomerode, também em Santa Catarina. Presas na Costa Verde do RJ há mais de dois ano, três girafas morrem no dia 14 de dezembro de 2021 após tentarem fugir em busca de liberdade, durante uma operação desastrada de recaptura e reaprisionamento, os animais selvagens não sobreviveram ao estresse. Uma quarta girafa morreu recentemente nas instalações do Bioparque.

Foto: Ilustração | Freepik

Mirar no futuro

Mesmo diante de todos os desafios, todas as vitórias conquistadas para os animais são um combustível para elevar e ampliar a atuação da ANDA. Foram 15 anos incríveis, com milhares de histórias inspiradoras publicadas dos quatro cantos do mundo e compartilhadas com muito amor e desejo de transformar e inspirar cada vez mais pessoas. Não sabemos o que o futuro reserva à ANDA, mas seja qual for, a ONG está disposta a se manter firme na luta contra o especismo e na linha de frente da defesa pelos direitos animais.

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