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ESPERANÇA

Ameaçada de extinção, onça-pintada nasce em centro de reabilitação no interior de SP

22 de julho de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Um filhote de onça-pintada, espécie ameaçada de extinção, nasceu em um centro de conservação em Cotia, no interior de São Paulo.

O bebê é filho da Clô, uma fêmea de três anos vinda do Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR), e do Rudá, um macho de dois anos nascido no BioParque Vale Amazônia e que veio de Parauapebas (PA). Ambos estão no Animália Reserva, em Cotia.

Ainda não é possível identificar o sexo do bebê, já que ele está totalmente sob os cuidados da mãe, sem interferência da equipe técnica do parque. Ele nasceu no dia 6 de junho.

“Estamos muito felizes com o nascimento da oncinha”, disse o diretor técnico do Animália Reserva, Marco Majolo. “O bebê nasceu muito bem e está mamando. A Clô é uma mãezona e tem se dedicado ao filhote.”

De acordo com Marco, em cerca de 14 semanas o bebê passará a se alimentar sozinho, o que tornará a identificação do sexo possível.

Rudá e Clô integram o Programa Nacional de Conservação da Onça-Pintada, que incentiva o intercâmbio de animais entre bio-parques e zoológicos e a reprodução sob cuidados humanos para promover a conservação da espécie prioridade na Red List (lista vermelha), da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).

A iniciativa integra o Programa de Conservação e Manejo ex situ de Espécies Ameaçadas, instituído pelo Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Associação de Aquários e Zoológicos do Brasil (AZAB).

Acasalamento

Para que a reprodução entre onças-pintadas ocorra, é preciso que elas estejam em um ambiente adequado, sem estresse. Além disso, o casal precisa desenvolver afinidade. Todo o processo de pareamento, ou acasalamento, é acompanhado por biólogos e veterinários.

A gestação das onças dura de 90 a 110 dias. Normalmente, a espécie dá à luz um ou dois filhotes. Na natureza, a fêmea cuida de seus filhotes até que eles atinjam cerca de dois anos, para garantir que conseguirão sobreviver sozinhos.

Fonte: Metrópoles

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