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Ambientes seguros evitam fugas de animais assustados com os fogos de artifício

25 de junho de 2014
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Foto: ARCA Brasil
Foto: ARCA Brasil

Os fogos de artifício fazem parte das comemorações de boa parte das datas festivas e não poderia ser diferente com a Copa do Mundo FIFA 2014.
Em dias de jogos, especialmente da seleção brasileira, é preciso ficar atento aos animais domésticos. A sensibilidade ao barulho os deixa desnorteados e um dos principais riscos é o de fuga. Por isso, é importante ter cuidados extras nesses períodos. Dar a eles um ambiente seguro e tranquilo deve ser a principal preocupação dos tutores.

“Por terem uma audição mais aguçada, em particular os cães, muitos deles entram em pânico e ficam desorientados. Fogem, se perdem ou são atropelados. Há riscos ainda como o enforcamento com a própria coleira, acidentes em janelas e portas, quedas de locais altos, como varandas de apartamentos, sem contar o perigo de queimaduras. Alguns animais apresentam até convulsões”, alerta o ativista em proteção animal, Feliciano Filho. “Por isso, cuidados extras são indispensáveis nesses dias”.

Para evitar o sofrimento dos animais, Feliciano aponta alguns cuidados que irão garantir sua segurança e bem-estar:

– acomodar os animais em ambientes em que já estejam acostumados, para que se sintam em segurança;

– fechar portas e janelas;

– alimentá-los com dieta leve para evitar distúrbios digestivos;

– cobrir gaiolas de pássaros;

– verificar se os abrigos dos animais estão bem fechados;

– evitar muitos animais em um mesmo abrigo, especialmente cães, para que não haja brigas;

– uma boa dica é acostumar aos poucos os animais ao barulho, levando-os para perto da TV ou do rádio e ir aumentando o som devagar. Assim, ele não será surpreendido de forma inesperada com o barulho dos fogos;

– evitar deixá-los amarrados para não provocar enforcamento;

– em casos extremos, alguns veterinários indicam o uso de tampões de algodão nos ouvidos. Nesse caso, é preciso atenção ao tamanho desses tampões, para que não entrem no duto auditivo do animal;

– e o mais importante: nunca medicar o animal sem orientação do veterinário.

Sobre Feliciano Filho – Economista, vegetariano, Feliciano Filho fundou em 2001 a ONG União Protetora dos Animais (UPA), permanecendo à frente da entidade até 2009. Foi eleito em 2004 para mandato de vereador em Campinas (SP), tendo sido o vereador mais votado do município. Em 2006, elegeu-se Deputado Estadual e foi reeleito, em 2010, com 137.573 votos. Neste período, aprovou a “Lei Feliciano” (Lei Estadual 12.916/08), que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos CCZs (Centro de Controle de Zoonose) e canis municipais; a Lei da Nota Fiscal Animal (14.728/12), que estende os benefícios da Nota Fiscal Paulista às entidades de proteção animal sem fins lucrativos; e a Lei 15.316/14, que proíbe o uso de animais em testes de produtos cosméticos, higiene pessoal, perfumes e seus componentes. Sua plataforma política se baseia na instituição de políticas públicas para a problemática dos animais em todo Estado de São Paulo.

Fonte: Jornal Dia a Dia

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