Segundo o grupo de ambientalistas australianos Pew Environment Group and Nature Conservancy, camelos, búfalos e porcos devem ser mortos “por causa dos gases que eles expelem”.
De acordo com eles, a quantidade de ar puro da Austrália aumentaria em cerca de 10% se os incêndios naturais fossem controlados, se o desmatamento fosse reduzido e se alguns animais selvagens fossem mortos. Parece até piada que um grupo de ambientalistas seja a favor da matança de animais, mas é exatamente isso que eles sugerem.
Para o Pew, apenas um camelo pode emitir uma tonelada de dióxido de carbono por ano. Além dos gases, eles danificam o solo – o que significa que menos carbono pode ser absorvido pelo ambiente.
O relatório dos ambientalistas diz que um controle populacional desses animais poderia até ter um impacto positivo na indústria e que economizaria 719 milhões de dólares por ano, gastos na manutenção dos impactos econômicos e sociais causados pelos camelos e seus companheiros.
Com informações da Hype Science
Nota da Redação: Pelo mesmo raciocínio perverso, deveríamos primeiramente eliminar a raça humana, que é a maior responsável pelos danos causados ao planeta, à vida e à natureza. O massacre sugerido pelos tais ambientalistas é a prova do quanto estão alheios à defesa e ao respeito a tudo que vive neste planeta. Se eles parassem de consumir carne e produtos que derivam da exploração e sofrimento dos animais, se fizessem eles mesmos a sua parte e dessem um bom exemplo para a humanidade, certamente não teriam um discurso antropocêntrico e opressor. A solução para recuperar o equilíbrio ambiental do planeta (se é que isso ainda é possível) depende, fundamentalmente, das nossas escolhas pela não-violência e da nossa capacidade de encontrar medidas que respeitem todos os seres vivos, humanos ou não humanos.