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IMPACTO

Amazônia degradada por fogo vira 'paliteiro' que espanta animais e agrava seca

Flona do Tapajós, no Pará, expõe consequências de incêndios; floresta enfrenta maior número de focos de calor desde 2010

23 de agosto de 2024
Jorge Abreu
6 min. de leitura
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Árvores em recuperação após incêndios florestais em 2023, na Flona do Tapajós, em Belterra (PA), em foto de junho de 2024; pela aparência, vegetação é apelidada de ‘paliteiro’. Foto: Bibiana Garrido/Ipam/Divulgação

O trecho da BR-163 na altura do km 92 divide dois cenários bem distintos no município de Belterra, no oeste do Pará, na amazônia. De um lado, a Flona (floresta nacional) do Tapajós. De outro, extensos pastos de soja e de milho.

Neste mesmo trecho, mais adentro, a Flona apresenta características de um ambiente degradado. Apesar de exibir uma densa vegetação, a área não possui mais árvores centenárias e frutíferas, o que afasta a fauna. Neste lugar, não há cantos de pássaros, zumbidos de insetos ou marcas da presença de mamíferos —situação incomum para o bioma mais rico em biodiversidade do mundo.

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