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Medida cruel: Alasca propõe intensificação da caça aos ursos

26 de janeiro de 2012
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/Huffington Post

Em um novo pacote de políticas criticado até mesmo por alguns caçadores, o Alaska Board of Game, órgão público que regula e conserva a vida selvagem do país, ampliou na última semana os limites aéreos para a caça de animais realizada por funcionários do Estado. Também foi debatida uma medida que permitiria espalhar mais armadilhas.  As armadilhas utilizadas para a caça de animais faz com que eles se debatam por longos períodos até serem ‘alvejados’.

A proposta cruel é mais uma da série de métodos agressivos de controle que estão sendo aplicados, cujo alvo são ursos e lobos do Alasca. Em algumas partes do Estado, filhotes de lobo são envenenados com gás dentro da própria toca, filhotes de urso são caçados e lobos são alvejados de um helicóptero.

Tony Knowles, ex-governador do Alasca, opõe-se à medida de intensificação da caça aos ursos (Dan Joling / Associated Press)

A decisão sobre a ampliação do massacre e da captura de animais foi adiada até março. Caso seja aprovada, retirará a proibição histórica contra a caça aérea e autorizará agentes públicos a guiar helicópteros e matar os animais ao longo da Dalton Highway.

“Este método aéreo pode se espalhar para outros lugares”, afirmar David James, supervisor da Região 3 do Departamento de Estado de Pesca e Conservação da Vida Selvagem.

O Parque Nacional de Conservação está discutindo intensamente – e até agora sem sucesso – que técnicas como armadilhas e luzes artificiais para caçar ursos em suas tocas não deveriam ser utilizadas nos 19 milhões de hectares de vida silvestre no Alasca.

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