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África do Sul pode legalizar venda de chifre de rinoceronte e conter caçadas

4 de outubro de 2011
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A África do Sul poderá legalizar a venda de chifres de rinocerontes para combater o mercado negro alimentado pela caça que, este ano, se converteu numa verdadeira carnificina, informou a imprensa local, citando o ministério do Meio Ambiente.

O chifre de rinoceronte pode ser vendido a preços que chegam a US$ 500 mil cada um no mercado negro asiático, segundo a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens (CITES).

Os consumidores vietnamitas, tailandeses e chineses atribuem ao chifre propriedades afrodisíacas e médicas, em particular contra o câncer.

Desde o começo do ano, pelo menos 287 rinocerontes foram mortos na África do Sul, apenas para se abastecer os mercados da medicina tradicional asiática de chifres.

A África do Sul tem uma quantidade secreta de chifres de rinocerontes armazenados pelas autoridades e obtidos de animais mortos naturalmente na selva ou confiscados dos caçadores que foram presos.

Rinoceronte morto por traficantes de chifres na África do Sul (Foto: Ilya Kachaev/REUTERS)

Acordo

Na última semana, a África do Sul e o Vietnã anunciaram que firmaram um memorando de cooperação para combater a matança de rinocerontes, caçados ilegalmente devido ao comércio de chifres no mercado negro da Ásia.

O acordo de cooperação ainda não tem data entrar em vigor, mas tem o objetivo de unificar ações policiais entre as duas nações. Se a morte destes animais seguir neste ritmo, especialistas afirmam que a manutenção da população dos rinocerontes ficará ameaçada nos próximos dois anos. Em 2010, foram registradas 333 mortes de espécimes, contra 13 no ano de 2007.

Fonte: G1

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