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Advogado do Instituto Royal compara ativistas a "manada de elefantes"

18 de outubro de 2013
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 Beagles foram retirados de instituto durante a madrugada (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Beagles foram retirados de instituto durante a madrugada (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O advogado Daniel Antônio de Souza Silva, que defende o Instituto Royal, cuja sede de São Roque foi invadida por ativistas na madrugada desta sexta-feira (18), afirmou que 178 cães da raça beagle e um número ainda impreciso de coelhos foram levados pelos ativistas durante a invasão à sede do instituto, localizado no km 56 da rodovia Raposo Tavares, no interior de São Paulo. Não havia ninguém além dos animais no local durante a madrugada.

“Mostraram muita sujeira e fezes pelas imagens da televisão, mas é preciso entender o seguinte: 178 beagles passam a vida toda vendo de três a quatro pessoas apenas, então de repente são visitados por 200 de uma vez, como uma manada de elefantes, o que acontece? Os animais ficaram assustados e acabaram liberando fezes, é algo do instinto dos animais quando se assustam”.

O advogado afirmou que não foram exibidas imagens do tamanho da destruição deixada no instituto por parte do que ele chamou de “invasores”. O prejuízo e as medidas que serão tomadas pela direção da unidade ainda estão sendo calculados, mas o boletim de ocorrência lavrado na delegacia de São Roque é de furto qualificado.

“Não sobrou nada. Eles levaram os animais e computadores, e o que não conseguiram levar, como outras máquinas, medicamentos, etc., eles destruíram. As portas também foram arrombadas e destruídas. Ainda precisamos ter a noção exata do valor do prejuízo”.

Fonte: R7

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