Para realizar o ato pelo Dia Internacional dos Direitos Animais, voluntários saíram para visitar fazendas e granjas em busca de animais descartados pela indústria.
Em uma das expedições ao interior do estado de São Paulo, foi visitada uma instalação que descarta milhares de animais diariamente, pintinhos machos que nascem onde a indústria vê uso apenas para as fêmeas. Mas para a a sorte desses animais, os pintinhos foram entregues aos voluntários vivos e não mortos como geralmente é o caso nesses locais. Eram cerca de 200 animais separados em caixas. Um deles veio a óbito no mesmo dia e dois estão sob cuidados especiais pois estão debilitados.
Naturalmente, esses animais não foram usados para o ato e agora são 198 pintinhos (que logo se tornarão frangos) em busca de um lar em uma casa ou sítio onde os adotantes se comprometam a garantir-lhes uma vida em liberdade, finalizada somente por ocasião da sua morte natural. Quem quiser se candidatar, poderá adotar 1 ou mais desses animais que agora são, cada um deles, um símbolo de liberdade para os bilhões que são mortos anualmente por essa indústria.
Todos estão abrigados temporariamente em um sítio a 150 km da capital (pela Rodovia Castello Branco), mas esse espaço é apenas temporário. Por hora, eles parecem muito felizes por estarem vivendo em liberdade. Os pintinhos se apegam muito facilmente às pessoas, e costumam segui-las pela casa. São muito dóceis e gostam muito de se aninhar no colo de humanos para tirar uma soneca. Galos e galinhas têm personalidades distintas entre os indivíduos e são extremamente sociáveis. Por isso, é interessante adotar mais de um animal para que assim tenham uma companhia com quem poderão crescer e viver juntos. Se você tem uma casa ou um sítio com espaço para eles ciscarem em grama, poderá fazer toda a diferença na vida desses animais.
Se você deseja adotar um ou mais desses animais, e pode garantir a sua vida em liberdade e segurança, escreva para [email protected] ou entre em contato por inbox.
Outra forma de ajudar os animais é tornando-se vegano ou vegana, saiba mais: www.sejavegan.com.br.
Fonte: Camaleão