(da Redação)
Aos 13 anos, Jordan Turner fundou um grupo de direitos animais que funciona fora da casa de seus pais, em Watertown, no estado de Wisconsin (EUA). A organização se chama Global Conservation Group, e promete em seu site “oferecer assistência aos animais em todo o mundo” 24 horas por dia. Turner é contra a exploração desses seres na alimentação, na dissecação nas escolas, em experiências científicas, em vestimentas de peles e couro e na atuação em circos. Para o adolescente, os animais são como os humanos. Eles sentem dor, têm emoções e vontade de viver. As informações são do Journal Sentinel.
Agora com 19 anos, Turner protesta contra o Philip Morris USA e exige que o fabricante de cigarros pare de testar seus produtos em animais. Ele começou uma petição na semana passada no site Change.org e já conseguiu reunir quase 120 mil assinaturas.
Primeiro, ele disse que tentou enviar um e-mail ao Philip Morris USA e sua empresa Altria Group, para expor seus pontos de vista. “Mas eu não recebi nenhuma resposta. Então é por isso que lancei a petição”, contou Turner, que é vegano e calouro da Madison Area Technical College em Watertown.
A petição afirma que Philip Morris enche pequenos frascos com ratos vivos e bombeia fumaça de cigarro diretamente em seus narizes, por 90 dias consecutivos, em seguida, disseca os animais para avaliar o quanto eles foram afetados. “Todo mundo sabe como o tabaco é nocivo e a necessidade de testar em animais é muito absurda para a maioria das pessoas”, disse Turner. “Os fabricantes podem efetivamente usar a pesquisa de base humana e estudos clínicos, além da tecnologia de vanguarda in vitro que não usa animais”.
Toda vez que a petição é assinada, o site Change.org gera alertas que vão para vários endereços de e-mais em Philip Morris, em vez de apenas apresentar à empresa a petição finalizada.
Change.org alcança muitos sucessos com esta forma de pressão da opinião pública, e Turner está confiante em relação aos seus esforços: “Uma vez que as empresas percebem que seus clientes e o público em geral estão cientes dos problemas e querem que eles mudem, provavelmente eles vão se concentrar em mudar e fazer esses ajustes para agradar o público.”
A empresa afirmou que existem alguns casos em que a pesquisa animal é necessária para atender às exigências regulamentares. Afirmações como esta têm mais peso, é claro, quando vêm de companhias que não se especializam em um produto que mata mais de 5 milhões de pessoas por ano no mundo.
Assine a petição de Jordan Turner.