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VIDA FASCINANTE

Adeus, Savannah: morre aos sete anos primeira cadela a dar a volta ao mundo com tutor

30 de maio de 2024
Redação ANDA
4 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal

Tom Turcich e sua fiel companheira, a cadela Savannah, percorreram juntos 38 países e 28 mil quilômetros durante sete anos. A jornada épica, que começou em 2 de abril de 2015, chegou ao fim em 25 de maio de 2022. Dois anos depois, Savannah partiu para sua última viagem, deixando Tom com uma dor excruciante.

A aventura de Tom começou após a morte de sua amiga Ann Marie, quando ele tinha 17 anos. A tragédia o levou a refletir sobre a mortalidade e a abraçar o lema “Carpe Diem” do filme “O Clube dos Poetas Mortos”. Determinado a viver plenamente, Tom decidiu caminhar pelo mundo. Em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, ele partiu com a missão de explorar os sete continentes a pé.

Quatro meses após o início da viagem, no Texas, Tom encontrou Savannah em um abrigo de animais. Desde então, ela se tornou sua inseparável companheira. “Savannah é a minha melhor amiga e a melhor companhia para uma caminhada”, dizia Tom.

Foto: Arquivo pessoal

A dupla completou a jornada em maio de 2022, recebida com uma grande festa em Haddon Township, Nova Jérsia. Tom se tornou a décima pessoa a dar a volta ao mundo a pé, e Savannah foi o primeiro cachorro a realizar tal feito, um marco reconhecido pelo Guinness World Records.

Após a longa caminhada, a vida voltou ao normal até Savannah ser diagnosticada com falência renal. Apesar dos esforços para salvá-la, Savannah foi induzida à morte em 19 de maio de 2024. Tom compartilhou seu sofrimento e esperança no Instagram, onde registrava os altos e baixos da saúde de Savannah.

“Retrato de família. A maior aventura que algum dia viverei”, escreveu Tom no dia da morte de Savannah. Ele relatou a dificuldade de lidar com a perda e a culpa que sentia, mas também expressou gratidão pelo tempo que passaram juntos.

“Sinto uma imensa culpa e ansiedade. Pela primeira vez, desde que me lembro, é difícil estar comigo próprio. A ideia de que devia ter feito melhor, ou de que falhei com a Savannah, tem-me mantido acordado durante a noite”, confessou Tom. “Durante sete anos, fui o único protetor da Savannah – protegendo-a da maldade do mundo. Ela era sempre a primeira coisa que me vinha à cabeça, o primeiro fator a considerar”.

Foto: Arquivo pessoal

Tom acredita que Savannah não trocaria as aventuras que viveram por mais anos em uma casa. “Ela foi como um anjo que caiu na minha vida. Protegi-a do mundo, mas ela protegeu-me também, mais do que alguma vez poderei expressar”, concluiu Tom em seu tributo à sua querida amiga.

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