Entre as sete espécies de tartarugas marinhas existentes, cinco podem ser encontradas na costa brasileira. Lixo marinho, caça e poluição das águas são algumas das ameaças à continuação desses animais. No Brasil, o principal projeto de proteção, o Tamar, promove esta semana, em comemoração ao Dia Internacional da Tartaruga Marinha (16 de junho), ações como soltura de filhotes e exibição de vídeos em algumas de suas unidades.
Na Bahia, até do dia 16, serão realizadas a Exposição de Cultura e a Mostra de Vídeos Ambientais da Rede Biomar, no Cine Tamar. Nos estados do Ceará e Espírito Santo, haverá a soltura de tartarugas marinhas nas praias, somente no dia 16, conforme divulgou o Instituto Chico Mendes (ICMbio).
Vulneráveis
A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) informa que as cinco espécies de tartarugas vistas no Brasil são consideradas vulneráveis, mas duas estão em risco de extinção mais crítico: a Tartaruga de Pente e a Tartaruga de Couro.
Apontada como a que está em situação mais arriscada, a Tartaruga de Pente enfrenta uma série de ameaças, incluindo a exploração de seus ovos nas praias, as perdas e degradações de habitats, a captura durante a alimentação, e o fato de que elas podem ficar presas em redes durante a pesca de outros animais marinhos, segundo o portal Tree Hugger.
Já a Tartaruga de Couro chama a atenção pelo tamanho. Esta é a maior de todas as espécies de tartarugas vivas, e é o quarto maior réptil contemporâneo – apenas três espécies de crocodilianos são maiores que a Eretmochelys Imbricata (nome científico do animal).
Segundo o ICMbio, as cinco espécies de tartarugas vistas na costa brasileira são: a Caretta caretta (Linnaeus, 1758), também conhecida como Tartaruga Cabeçuda; a Chelonia mydas (Linnaeus, 1758), a Tartaruga Verde, a Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761), Tartaruga de Pente, a Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766), Tartaruga de Couro; e a Lepidochelys olivacea (Eschscholtz, 1829), a Tartaruga Oliva.
Fonte: iBahia