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BOIS E CAVALOS

Acidentes com animais aumentam 22,3% em rodovias nas regiões de Campinas e Piracicaba (SP)

Segundo Artesp, foram 279 acidentes entre janeiro e julho de 2024 em relação a 2023. Censo de animais levantado por concessionária ajuda na avaliação de riscos em estradas.

3 de setembro de 2024
g1 Campinas e Região
4 min. de leitura
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Foto: Reprodução/EPTV

As rodovias das regiões de Campinas (SP) e Piracicaba (SP) registraram aumento de 22,3% nos acidentes envolvendo animais soltos na via. O levantamento foi realizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que regula e fiscaliza as estradas no estado de São Paulo.

Segundo a Artesp, foram registrados 51 acidentes e 4 mortes a mais em 2024, em relação à 2023. Veja tabela abaixo.

Número de acidentes e mortes por animais em rodovias

AnoAcidentesMortes
20232282
20242796

Censo de animais

Por conta da frequência dos casos, a Rota das Bandeiras faz, a cada dois anos, a atualização do censo dos animais que vivem em propriedades que ficam às margens das rodovias na nossa região.

Essa ação ocorre sempre nos meses mais secos.

“A gente sempre escolhe essa época do ano por causa do período de estiagem […] quando acontece um grande índice de queimadas. O fogo pode sempre queimar o mourão da cerca e enfraquecer os arames e o próprio peso do animal quando encosta no arame pode estourar essa cerca e entrar na rodovia”, explica o supervisor de tráfego, Dario Américo.

O supervisor explica que são levantados locais como sítios e fazendas, e como são cadastrados os animais dessas propriedades, caso eles sejam encontrados na via, fica mais fácil encontrar o tutor.

Além disso, há um trabalho de conscientização sobre a responsabilidade do cuidado que deve ser feito com os animais.

Segundo a concessionária, no último censo, eram quase 5,6 mil bois e cavalos vivendo em propriedades que margeiam as 6 rodovias administradas pela Rota das Bandeiras.

Dário Américo explica que, quando o animal não é identificado, ele é levado para um pátio de apreensão como o de Louveira (SP), que no momento da publicação da reportagem reunia 20 bois e cavalos.

Quando os animais chegam no local, eles recebem atendimento médico veterinário e muitos se recuperam.

O administrador do pátio de Louveira, Wellington Arena, explica que o local serve como moradia temporária por, em média, 30 dias.

Fonte: g1

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