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Abusos com orca pelo SeaWorld são divulgados por ex-treinadores

4 de fevereiro de 2011
1 min. de leitura
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Por Tiago Claus  (da Redação)

Dois ex-treinadores do SeaWorld divulgaram um relatório que inclui informações sobre o estresse que as baleias orca enfrentam em cativeiro – e que já levaram à morte pelo menos dois funcionários do SeaWorld.

Jeff Ventre, agora médico, e John Jett, agora professor de biologia, trabalharam no SeaWorld de Orlando e conheceram a treinadora Dawn Brancheau, que foi morta em fevereiro de 2010 pela Tilikum, uma orca frustada e estressada pelo confinamento.

Foto: abi skipp/cc by 2.0

Ao trabalharem com o Projeto Orca (The Orca Project, em inglês), eles documentaram os abusos, como confinamento em local muito pequeno, piscinas rasas, ausência de interação social, violência entre baleias e cuidado médico inadequado, e fizeram a associação entre as péssimas condições de vida das orcas que vivem em cativeiro e as reações violentas das baleias contra os humanos. De acordo com os cálculos de Ventre e Jett, a expectativa de vida de orcas confinadas é reduzida drasticamente: baleiras soltas, nos oceanos, vivem de 30 a 50 anos, enquanto as confinadas do SeaWorld vivem uma média de 9 anos.

É possível ler o relatório completo aqui (em inglês).

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