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INDEFESOS E SEM DESTINO

'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', confessa pecuarista do Rio Grande do Sul

13 de maio de 2024
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A tragédia que assola o Rio Grande do Sul não apenas deixa marcas profundas nas comunidades rurais, mas também revela a vulnerabilidade dos animais explorados para consumo humano em casos de desastres naturais.

Um levantamento preliminar da Confederação Nacional dos Municípios estima prejuízos que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão nas atividades agropecuárias. O número de vidas perdidas são incalculáveis. Na região do Vale do Taquari, duramente atingida pelas chuvas e enchentes, a equipe testemunhou o resgate de pessoas isoladas na Zona Rural, mas também se deparou com relatos de pecuaristas.

Em Roca Sales, criador de porcos, Marcos Lohmann, confessou a perda dos animais em condições terríveis: “Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, a própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer”, desabafou Lohmann.

Além dos animais destinados à criação, as lavouras de soja e arroz, fundamentais para a economia do estado, também sofreram graves danos, com muitas plantações submersas durante a reta final da colheita.

Em resposta à crise, o governo federal anunciou medidas econômicas para auxiliar as vítimas, incluindo os produtores rurais.

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