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ESPERA POR ADOÇÃO

Abrigos de animais resgatados na enchente em Porto Alegre receberão verba de programa do RS

16 de setembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Camila Hermes / Agencia RBS

Porto Alegre integrará a lista de municípios que receberão parte dos R$ 7 milhões oferecidos pelo governo do Estado para o acolhimento de animais resgatados na enchente de maio. A prefeitura da Capital manifestou interesse no programa anunciado no último mês.

A ação foi protocolada pelo município no final da última semana e foi autorizada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) na última sexta-feira (13). Com isso, a Capital passará por um processo dividido por etapas até ter acesso ao recurso, definido em R$ 188 por mês a cada animal em abrigo ou acolhido em lar temporário.

Ainda não há estimativa de quanto Porto Alegre deverá receber ao todo. O cadastro dos animais deve ocorrer em prazo de 15 dias. Além disso, deve ser montado um plano de trabalho, com a indicação dos locais de abrigo.

Além de Porto Alegre e Canoas, outros 12 municípios estão aptos a receber a verba, mas nenhum manifestou interesse até agora.

O painel oficial do governo do Estado aponta que há 3,6 mil animais em abrigos registrados no Rio Grande do Sul. Mais de 80% deles são cachorros.

Os municípios com abrigos, segundo o painel, são:

Araricá
Cachoeirinha
Canoas
Caxias do Sul
Dois Irmãos
Eldorado do Sul
Estância Velha
Garibaldi
Gravataí
Nova Hartz
Novo Hamburgo
Porto Alegre
São Leopoldo
Viamão

Como funciona o auxílio

A maior parte do valor, R$ 5,6 milhões, vai ser utilizado na compra de insumos ou para repasses a organizações não-governamentais (ONGs). O governo vai distribuir R$ 188 por mês a cada animal em abrigo ou acolhido em lar temporário. Além disso, mais de R$ 1,6 milhão será destinado para a castração de cães e gatos ao longo de um ano.

As prefeituras terão que prestar contas e realizar ao menos duas feiras de adoção mensais. Os recursos são do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs).

A distribuição será baseada na quantidade de animais que estão abrigados ou acolhidos em lares temporários. O envio de verba ocorrerá por seis meses, prorrogáveis por mais seis. Os municípios poderão complementar o valor.

Fonte: GZH

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