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RISCO IMINENTE

Abrigos de animais podem ser atingidos por bombardeios na Ucrânia

3 de março de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | @happy_paw

A invasão russa na Ucrânia caminha para o oitavo dia e cada segundo é crucial para a sobrevivência dos animais que permanecem no país. Mais de um milhão de pessoas já deixaram o país, muitos levaram seus animais domésticos, mas, infelizmente, muitos cidadões ucranianos partiram e deixaram seus cães e gatos para trás. Ativistas e ONGs estão dando tudo de si para acolher e resgatar o máximo de animais sem lar, mas temem que abrigos possam ser afetados pelos bombardeios.

James Sawyer, diretor do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), lamenta que, no momento de maior vulnerabilidade, os mais indefesos sofrem os maiores riscos. “A devastação causada por alguns desses ataques com foguetes, aquele ambiente aberto cheio de vidro, concreto e metal é perigoso para as pessoas, mas também para os animais”, disse. A IFAW, organização sedidada no Reino Unido, faz parte da corrente de apoio internacional que realiza campanhas de arrecadação para ajudar abrigos e animais que foram separados ou abandonados pelos seus tutores.

Foto: Reprodução | @happy_paw

Ele alerta ainda que pelo menos um abrigo já foi afetado pelo conflito. “Os suprimentos locais estão se esgotando, um dos dois abrigos de animais que apoiamos foi danificado por bombas, perdendo um dos animais”, esclareceu Sawyer. O diretor da IFAW garante que está em contato frequente com responsáveis por abrigos e que o clima é tensão extrema. Muitos locais estão sem energia elétrica e não podem acender fogueiras, pois temem chamar a atenção dos comboios russos. Abrigos com capacidade para acolher 300 animais estão mantendo mais de 1.000 desde o ínicio do confronto.

Enquanto muitas organizações internacionais unem esforços para arrecadar recursos para ajudar os animais que estão na Ucrânia, a PETA tem focada em negociar diplomaticamente com todos os paises da União Europeia e o Reino Unido para garantir que todos os animais que acompanham refugiados possam atravessar as fronteiras em segurança sem burocracias. Até o momento, apenas Índia, República Tcheca, Lituânia, Polônia, Romênia, Hungria e Eslováquia fizeram concessões.

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