Por Marcela Couto (da Redação)
O abrigo de animais do condado de Taylor, no Texas, é pequeno e discreto, ocultado por um aterro industrial que cerca toda a propriedade. Os arredores do local não chamam atenção, porém uma caixa de madeira atrás do abrigo causou uma séria polêmica e uma mudança repentina.
Até alguns dias atrás, esta caixa era utilizada como câmara de gás. Os canos que entravam pelas bordas da caixa puderam ser vistos claramente pelos defensores dos animais.
“Nenhum animal será sacrificado desta forma novamente em Taylor,” declarou o capitão da polícia local, Don Georgens.
“Os animais mortos dessa forma sofrem um choque terrível, muitas vezes leva muito tempo para que fiquem inconscientes,” disse a porta-voz do Austin Pets Alive, Laura Stromberg.
A polícia de Taylor, que fiscaliza o abrigo, disse que assim que o local recebeu denúncias iniciou uma pesquisa em outros abrigos da cidade. Quando os responsáveis constataram que o abrigo era o único que ainda usava monóxido de carbono ao invés de injeções, resolveram mudar a situação.
Dr. Larry Miller é veterinário há mais de 40 anos e vive em Taylor. Ele declarou que o abrigo possuía recursos limitados, e por isso a câmara de gás permaneceu funcionando por tanto tempo. “O gás é apenas um forma um pouco mais dura de matar, o verdadeiro problema aqui é que o abrigo não recebe ajuda suficiente,” disse.
Os defensores dos direitos animais alegaram que não havia desculpa para a situação. “Não existe razão para uma coisa dessas acontecer, não em pleno 2009,” disse Stromberg.
Desde Janeiro, o abrigo matou 23 animais e abrigou 27.
Os responsáveis pelo local declararam que “têm esperança que esses números mudem”.
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Com informações de News 8 Austin